Esta manhã, enquanto esperava pacientemente pela abertura do banco às 08:30h, fui-me sentar numa esplanada perto, com um café à frente. Olhava este dia, ainda mal amanhecido com pouquíssimo barulho, um ar calmo e quente já no ar, e só pensava: Agora, saía daqui e fazia milhentas coisas sem ser ter de ir trabalhar. Pegava nos meus filhos e podia fazer uma pipa de atividades com eles, agora que estão de férias e que ainda não têm preocupações de nada. E em vez de os ir enfiar num qualquer ATL de férias ou de os depositar nos avós já pesados pela idade, ía divertir-me com as minhas crias. Estes pensamentos levam-me sempre para um: Como é que eu posso ser free-lancer e trabalhar a partir de casa ou de onde me apetecer? Como é que eu posso ser dona do meu tempo sem ter de me ir enfiar num escritório todo o santo dia? O meu filho mais velho já comentou por várias vezes o facto de achar que os adultos têm muito poucos dias de férias. Pudera! A maior parte do tempo em que estão de férias nós estamos a trabalhar. A compatibilidade com eles dá-se somente em 22 dias úteis no ano, o que o deixa deveras espantado para a sua tenra idade.
Ai, vida, vida! Era tão bom, não era? Se fosse professora talvez conseguisse bem mais tempo, se bem que nos dias que correm, já tenho as minhas dúvidas. Mas não consigo grande alternativas. E o tempo vai passando, eles vão crescendo e depois.... já é tarde e o "timming" foi-se.
É a vida!
Um comentário:
Eu sinto algo tb angustiante, no meu caso com trabalho que organizo os meus horários a onde dedico me a elas mas com o coração nas mãos qd for mais velha e com poucos descontos como tenho, sem investimentos ou poupanças, o certo é viver o presente que neste momento é me um presente positivo, mas como vai ser o futuro?
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