quarta-feira, 30 de julho de 2014

Ainda da amizade

Tenho andado um pouco cabisbaixa em relação a este assunto. Porque tenho, precisamente, pensado nele com mais afinco nos últimos tempos. Por me ter apercebido que gravitam muito poucos à minha volta. As minhas melhores amigas vejo-as só muito de vez em quando porque têm as suas vidas ocupadas (tal como eu) e são demasiado caseiras para grandes (ou mesmo pequenas) aventuras femininas que me fazem (confesso) muita falta. Há uns anos perdi, de uma vez só, 2 amigas que andavam sempre comigo por se terem ido embora. Uma foi mesmo para o outro lado do atlântico. A outra foi para o norte do país e nunca mais deu cavaco (deve ter ganho outras amizades mais importantes). Depois há aquelas que são colegas e que acabam também por ser amigas, mas o âmbito no qual lidamos diariamente acaba por não permitir grandes enredos fora do local de trabalho. Os meus colegas de faculdade que foram, durante vários anos, dos meus melhores amigos, acabaram por se afastar também pelas vidas que têm e porque com os casamentos, filhos, etc, parece que a amizade não era assim tão forte para resistir a alterações nas nossas vidas. E por isso, restam-me atualmente muito poucos. E fazem-me falta. A amizade é muito importante e tem de ser vivida, gozada, aproveitada. E neste momento, precisava de mais apoio próximo, e não de tantas amizadas mais "ao longe", ainda que saibamos que este longe se torna muito perto quando reencontramos pessoas com quem realmente nos sentimos bem, por nos conhecerem tão profundamente.

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