segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

2018 em jeito de balanço

Sinto alguma necessidade de olhar para esta "fatia" de tempo que agora termina e à qual chamamos de ano, fazendo uma retrospetiva sobre tudo o que se passou.
Lembro-me de, no ano passado, ter 3 resoluções de Ano Novo para 2018:

A 1ª era deitar-me mais cedo, dado que passava todo o santo dia a bocejar e cheia de sono;
A 2ª era deixar de passar tanto a ferro e tentar contratar serviços que fizessem isso por mim;
A 3ª era deixar de fazer comida todos os dias e tentar fazer várias refeições numa só, de forma a poupar-me.

Bom, não consegui alcançar todas, mas dei alguns passos nesse sentido. Comecei realmente a deitar-me mais cedo a maioria das vezes, mas ainda não consigo levantar-me fresca e fofa todos os dias para ir trabalhar. Pensava que isto com a idade dava-nos menos para dormir, mas parece que eu estou a ter um caminho inverso e cada vez me custa mais levantar.
Relativamente a passar a ferro, continuo sem fazer nada quanto ao assunto. Tenho deixado de acumular tanta roupa, mas isto é uma prisão do caraças e continua em cima do meu lombo.
Quanto à comida, tem dias que consigo, sim, fazer comida para mais do que um dia, mas não costuma ser com muita frequência - ou a que devia. Lá vou aligeirando a coisa em certos dias que tenho mais ocupados, mas isto está-me enraizado e é difícil sair. Por isso vou continuar a tentar cumprir estas resoluções em 2019.
Bom, mas dizer que 2018 foi um ano muito bom, embora com muito trabalho. Se eu já trabalhava muito, em 2018 arranjei um 2º emprego em quase 3 meses do ano, que me ia levando à loucura. Ainda não aprendi que não é a trabalhar que fico rica.
Mas foi uma experiência enriquecedora e que me permitiu "engordar" o meu CV com algo que me pode vir a ser muito útil.
Dizer que este foi um ano muito bom para as minhas ansiedades que andaram, felizmente, muito fraquinhas. Comecei a ser seguida por uma ótima psicóloga no final do ano passado, e este ano foi claramente o ano do corte com certos problemas que ainda residiam no meu cérebro. É verdade que nunca mais serei a mesma, mas.... estou francamente melhor! Finalmente.
E consegui atingir o meu objetivo dos 10Kms a correr! Yupppiiiiiiii..........
Fui no sábado fazer, pela primeira vez, a São Silvestre, e não morri... ainda!
Já tinha corrido 10kms há 2 semanas e, embora seja ainda muito duro para mim, consegui! Com um resultado vergonhoso, mas o que me interessa é ter acabado a corrida. A minha 1ª corrida.
Em 2018 também fiz umas viagens muito boas, fui a Verona, Veneza e Sardenha que AMEI.

Venha 2019, com muita saúde acima de tudo, já quase não peço mais nada (é a idade).
Se for possível continuarmos com emprego e um dinheirito para gastar e para gozar esta vida... melhor!

Bom 2019 a todos!!!!

Bjs

sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Concurso Acredita Portugal

E mais uma vez..... Não se esqueçam!!!

Estão abertas as inscrições para a IX edição do Concurso de Empreendedorismo Montepio Acredita Portugal. Promovido pela Acredita Portugal e Caixa Económica Montepio Geral (CEMG), trata-se do maior concurso de empreendedorismo de Portugal e o segundo maior a nível mundial, e tem como objetivos identificar, desenvolver e premiar ideias e projetos de diferentes setores, como o empreendedorismo social, mobilidade e tecnologia, aceitando ideias de qualquer área. Na última edição estavam a concurso mais de 11 mil ideias de negócio.A iniciativa pretende apoiar qualquer pessoa com uma ideia de negócio, independentemente da idade, nível de formação e localização no território nacional, apoiando projetos promissores com know-how especializado para o seu desenvolvimento e avaliação. Os melhores projetos têm contacto direto com investidores, especialistas e mentores, assim como o acesso a formação personalizada e a oportunidade de integrar um programa de pré-aceleração. As inscrições podem ser submetidas online, de forma gratuita, até dia 20 de janeiro de 2019 através do site acreditaportugal.pt


Força Nisso!!!

segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Arroz de amêijoas

Este deve ter sido um dos arrozinhos assim mais espetaculares que fiz nos últimos tempos.
Para quem gosta de bivalves como eu, é assim de ir ao céu.
Peço desculpa pela foto, mas por pouco esquecia-me da fotografia, tal era a vontade de comer.


Ingredientes (Para 3 pessoas):

750g de amêijoas (usei congeladas, frescas deve ficar ainda melhor)
1 tomate
1/2 cebola picada
2 dente de alho
Azeite q.b
Sal q.b.
Vinho branco q.b.
Coentros picados q.b.
Arroz para 3 pessoas 

Comece por abrir as amêijoas apenas em um pouco de água a cobrir o fundo do tacho. Retire depois o miolo das amêijoas deixando algumas inteiras para enfeitar, e reserve. Coe a água resultante e reserve.
Num tacho, leve ao lume a cebola, os alhos picados, o tomate pelado e cortado em pedacinhos, os coentros e um pouco de vinho branco só para refrescar.
Quando ferver, junte a água da abertura das amêijoas e, quando ferver, junte o arroz. Deixe cozinhar em lume brando e, quando estiver quase pronto, junte o miolo retirado das amêijoas.
Sirva com algumas amêijoas inteiras por cima e, bom apetite!!!
Este arroz é ótimo para acompanhar peixe frito.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

Mais um murro no estômago

Era domingo e, ao pegar no telemóvel, reparei que tinha uma chamada não atendida de uma colega de trabalho. Achei estranho, pois não é costume ligarem-me fora de horas, e pensei logo: "Beemmm, para me estar a ligar a um domingo à tarde, coisa boa não há-de ser".
E, ao entrar no carro a caminho de casa, preparei-me para devolver a chamada. Confesso que fiquei logo com friezas na barriga pois já estava à espera de coisa complicada.
Liguei uma vez, nada! Não atendeu. Comecei a ficar ansiosa. Ligo 2 vezes, não atende. Mau!!! Assim morro de ansiedade. Até que, finalmente, me liga ela de volta e eu atendo.
Adoro esta minha colega, que deve ser assim das pessoas melhores que já conheci em toda a minha vida, e a conversa começou assim com ela:
Ela - Estás em casa?
Eu - Não, estou no carro.
Ela - Vais a conduzir?
Eu (já em pânico porque percebi mesmo que a coisa era difícil) - Não, vou no lugar do pendura.
Ela - Tenho uma coisa muito triste para te contar
(esta minha colega sabe perfeitamente dos meus problemas de ansiedade e de como certas notícias me afetam)
Eu (a tremer por todo o lado) .....
Ela - A nossa colega (X) ligou-me a dizer que o marido foi jogar futebol de manhã e teve uma paragem cardio respiratória. E, apesar de todos os esforços do INEM, não o conseguiram reanimar.
Eu (em choque e já sem conseguir dizer nada)....
Esta minha colega é pouco mais velha que eu e o marido devia ter à volta de 50 anos. Ficou viúva com um filho ainda pequeno (a rondar os 8 ou 9 anos). Fiquei completamente de rastos, mal dormi nessa noite.
O funeral foi só 4 dias depois (tortura) e eu tive de lhe ir falar e enfrentar todo aquele pesadelo com ela, porque sempre fomos uma equipa unida e, para além de laços fortes de trabalho, temos também já amizades formadas.
Nada importa, mesmo!
Do tudo, ficamos sem nada.
E são estas histórias e episódios que me fazem pensar na sociedade dos nossos dias e no facto de sermos Pais tão tarde.
Antigamente, quando os Pais morriam cedo, normalmente as "crianças" já eram adolescentes e tinham algumas lembranças dos Pais.
Agora, com a sociedade a ser Pai/Mãe por volta dos 40, quando acontecem estas desgraças dos Pais falecerem muito cedo, as "crianças" são ainda mesmo crianças e mal vão ter memórias dos Pais.
É muito triste. Foi muito triste. E tudo isto, mais uma vez, nos faz pensar no que andamos aqui a fazer nesta correria do dia-a-dia.
Sejam felizes e não se preocupem muito com as coisas. Vivam o presente.
Mindfulness!



quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

Oficialmente Mãe de um adolescente

Hoje torno-me, oficialmente, mãe de um adolescente.
Faz hoje 13 anos que dei à luz pela primeira vez, e que este dia 12 do 12 se tornou um dia especial, o meu primogénito nasceu.
Não estou propriamente muito nostálgica como às vezes acontece, mas, como já havia aqui referido no aniversário da minha filha, estou numa fase diferente. Quero que cresçam, que se tornem nuns bons adultos, pessoas interessantes e independentes. Isto de ser mãe há 13 anos, com tudo o que implica, e caindo toda a responsábilidade sobre nós, Pais, já cansa demasiado.
Ainda no sábado passado tive um jantar de Natal com os colegas e respetivos Pais da minha filha, e foi um verdadeiro inferno. O restaurante tinha mais barulho do que uma discoteca às 4 da manhã, ninguém conseguia falar com ninguém, tal era a confusão instalada com tanta criança. Já estou cansada deste mundo de crianças. Já passaram a fase da fofura desmedida, do gu-gu-dá-dá, do empolgamento com tudo o que é novidade e encanto deste mundo. Neste momento tenho uma filha pré-adolescente e um adolescente.
Só anseio por liberdade (que tarda em vir, porque tenho de ir todos os dias buscá-los à escola e fazer jantar para eles), por silêncio, por uma vida mais tranquila.
Agora tenho de me preparar ainda para uma fase conturbada. Não sei se vou ter adolescentes fáceis ou difíceis, sei é que o meu filho já está fisicamente muito diferente. Este último ano cresceu imenso, está praticamente da minha altura. Tem umas mãos e pés já enormes, e um buço proeminente que não tarda muito tornar-se-á num bigode a ter de ser aparado.
Implica com a irmã a todo o segundo (e como isso arrasa com a minha paciência senhores) e quer-me parecer que vai mesmo entrar naquela fase de armário em que não fala com ninguém e isola-se sempre que puder.
Mas enfim, se calhar está na altura de ler uns livros diferentes. Em vez de birras, agora são outras coisas. Haja paciência e, acima de tudo, sabedoria para lidar com esta fase da melhor forma sem deixar grandes mazelas em nenhuma das partes.
Parabéns filhote! Tens sido um miúdo exemplar, sempre mais adulto que criança, muito responsável, bom aluno e já com uma cultura de fazer inveja a muita gente (a mim, or exemplo).
Que continues assim, e que percebas que a vida tem de ser vivida com alegria, amigos, família, viagens, comida, convívio, e tudo o mais que ela nos puder dar e nós merecermos.
Chuac!