Ando a começar a ficar realmente cansada e arreliada com o clima que temos por cá em terras lusas. Já num post sobre Itália falei disso, e penso que foi mesmo a viagem a Itália que me fez pensar mais no assunto - O vento.
Portugal, de há uns anos para cá, tem vento em mais de 90% dos dias do ano (esta é a minha perceção por odiar vento, não sei se todos, ou se a meteorologia, o confirmam). Mas é no Outono, Inverno, Primavera e, principalmente e agora mais incomodativo, no Verão. É todo o ano, todos os dias, em todas as situações.
Lembro-me quando era miúda e a minha mãe se queixar que, quando vinham os primeiros dias quentes de Junho, aparecia sempre o vento para estragar. Mas era naquela altura, depois tínhamos um Verão fantástico, dias quentes em que às 8 da manhã não corria uma aragem.
Agora que fui a Itália, reparei que em todos os dias em que lá estive, apesar de estar também frio como cá, e de até terem caído uns chuviscos em 2 dos dias, nunca houve vento. Não corria o ar frio que incomoda, que nos facilita as constipações e dores de garganta.
E isto incomoda-me muito. Acordo de manhã, e quando vou chamar o meu filho à cama e olho pela janela, vejo sempre as árvores a abanar por todo o lado. Já é normal, é o dia a dia, não há nada a fazer.
Portugal é um país de vento, e muito. Temos de nos habituar a isso, em que há dias que corre com muita força, outros em que é menos pujante, mas ele está lá, diariamente, para não nos deixar andar sem casaco, e sem uma proteção mínima para as diferenças de temperatura.
Não gosto de vento. Nunca gostei. quando era miúda dizia muitas vezes que aquilo que odiava mais na vida era ter de por supositórios (naquela época não havia o ben-u-ron ou brufen xarope assim à fartazana), e dias de chuva com vento. E este último agora persegue-me. E entristece-me, pois acaba por apagar uma das coisas que Portugal tem de melhor, que é o clima.
Raios parta para o vento!
Um comentário:
No concelho onde vivo, mais propriamente na minha freguesia, é um absurdo. Hoje acordei com uma manhã de sol, mas a dada altura só ouvia o barulho das cadeiras do jardim, raios parta o vento!
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