segunda-feira, 25 de abril de 2016

O silêncio

Para quem como eu vive diariamente numa cidade como Lisboa, que tem de levar com o barulho dos automóveis, das motas, dos aviões, das pessoas em geral, o silêncio do campo começa a ter outro sabor. Hoje não fui propriamente para o campo, mas sim para o rio, observar a riqueza das suas margens. Fomos até Escaroupim, fazer uma visita de barco pelo rio fora, observar as aves (imensas que por ali andam, vivem e se alimentam). Vimos cavalos numa das ilhotas, peixes a saltarem no rio, e aproveitámos o silêncio profundo que se consegue ter por ali. Só foi pena o barco que nos levava ter levado igualmente um grupo grande de pessoas com crianças que deu logo cabo do silêncio em mais de metade da viagem. Mas enfim, vicissitudes destes passeios não serem privados. Devo dizer que a empresa com a qual fizemos a viagem foi a Rio a Dentro, e o nosso comandante era simpaticíssimo, ajudou toda a gente a ver e a identificar as aves, tinha um jeito enorme para os miúdos, e acabou por ser uma grande ajuda para que a viagem corresse muito bem. Vale a pena uma experiência destas, e vale a pena também aproveitarem as iguarias do restaurante que lá está perto do cais (Escaroupim) que não se vão arrepender. 






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