Osuna

No dia de regresso das férias na serra nevada, já saímos tarde (esquiámos quase todo o dia) e viemos por ali fora sem saber muito bem onde parar para jantar. Ainda pensei em parar em Sevilha, que não conheço, mas já chegaríamos muito tarde para a fome que se instalava. Parámos então em Osuna, e fomos à procura de restaurante sem saber muito bem o que poderia aparecer à frente (e se é que aparecia, que não costumamos ter muita sorte à procura de restaurantes em terras desconhecidas). Mas o que é certo, é que após andarmos umas ruas e rotundas, deparámo-nos com uma terrinha linda, toda certinha em termos de ruas e casinhas todas bem pintadinhas (não havia um grafitti por ali, tudo paredes branquinhas). Monumentos, zona histórica, linda! Pensamos nós que, por ser semana santa, vimos toda a gente (mesmo toda a gente) super bem vestida a caminho das igrejas. Ele eram vestidos compridos, senhores de papilon, meninos de calçãozinho pelo joelho... um mimo. Depois, lá vislumbramos um primeiro restaurante que se dizia asador. Não queríamos perder muito tempo, pelo que arriscámos, sem grandes expectativas na comida e no serviço, dado o aspeto exterior. Mas senhores, se comemos bem, caraças. Eu pedi um solomillo, o marido uns secretos e era tudo do mais fresco que há. Souberam tão bem, tão bem, que nos ficámos a lamber. Ah, e cada prato custou 7€, só para terem noção.
Portanto, meus amigos, a próxima vez que passarem por Osuna, parem! Vão ver que não se vão arrepender.

As ruas tão bonitas

O belo do restaurante que nos deixou com água na boca