No verão foi com a TAP. Todos os dias havia um problema para reportar, passageiros infelizes e desesperados, problemas elevados ao ponto de assustarem os mais conservadores na confiança à segurança da transportadora. Todos os dias falavam do mesmo, a toda a hora. Era a abertura de telejornais e notícias de destaque. Passou o verão e nunca mais falaram no assunto. E agora pergunto eu: quem é que acredita que nunca mais houve problemas? É normal haver um problema ou outro alguns dias. Seja com aviões, com autocarros, com comboios, com barcos. É a vida. E bom é que os detetemos a tempo para os corrigir.
Agora são as urgências. Já não posso ver/ouvir aquilo. Todos os dias falam de notícias que aconteceram em Dezembro/início de Janeiro. São sempre as mesmas, mas dão-nas todo o santo dia. Porque esteve 6 horas à espera. Porque o outro foram 3 horas à espera, e porque as urgências estão um caos, E os senhores tinham uma pulseira amarela e não foram atendidos, e depois morreu, e era o caos, e não havia macas nem camas, nem nada. Todos os dias falam do mesmo. Nós sabemos que estamos com problemas na saúde. Mas toda a vida houve picos, e sempre houve confusão nos picos, porque nunca estão preparados para isso. Ontem até davam uma reportagem sobre o mesmo doente dos dias seguintes ao natal, e até punham uma música de suspense a vaguear pelos corredores do hospital. Santa paciência. Todos os dias dão as mesmas notícias. E eu já mudo de canal, porque já não há pachorra que me valha. Bolas!
2 comentários:
Os órgãos de comunicação criam as realidades do momento e “espremem até ao tutano” os assuntos que lhes possam garantir audiências. Estas notícias são transmitidas de forma sensacionalista, despertando o medo e outras emoções semelhantes nos espectadores, com o objectivo de os prender ao programa e evitar que mudem de canal. Ainda bem que é uma pessoa com sentido crítico e não se deixa envolver com o “choradinho” dos telejornais.
Tem razão já não há pachorra!!Andavam sempre a dizer que havia funcionários públicos a mais que tinham que cortar blá,blá, blá! O governo cortou, só que muitos eram médicos ,enfermeiros e auxiliares!! Agora sentem a falta, demoram muito a ser atendidos!! Temos Pena!!!!
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