A ida ao ginecologista é sempre um momento inevitável e constrangedor para qualquer mulher.
Por mais que os anos passem e que a experiência se repita, por mais filhos que se tenham e por mais habituadas que estejamos a estas lides, nunca é agradável.
Cada vez que me vejo (anualmente) deitada naquela marquesa, toda nua só com uma leve bata por cima do corpinho, de pernas abertas e com o meu médico à frente penso sempre:
"Meu Deus, ao que uma mulher se sujeita!"
Gosto do meu ginecologista e acho que ele é muito bom no que faz, mas ainda assim....well.
O homem apalpa-me as mamas todas centímetro a centímetro, senta-se mesmo em frente às minhas pernas abertas a olhar-me fixamente para a minha "Maria Antónia", a enfiar por ali adentro o espéculo que me afasta as paredes delicadas do meu interior, a seguir enfia-me o aparelhómetro para a ecografia em forma de pénis de origem Africana.... oh senhores.
Para culminar ainda me enfia os dedos lá para dentro enquanto me apalpa a barriga e fala comigo temas completamente díspares como se fosse um:
olha estou-te aqui a apalpar todinha, mas diz-me lá como é que anda a tua vidinha, o marido, os filhos o trabalho.
A sorte é que tudo isto se passa num ápice, e em menos de 10 minutos o tormento acabou.
E pronto, a minha revisão anual está feita. Para o ano há mais!
E vocês? têm feito as vossas?
Um comentário:
Ops eu estou em falta com a minha, há dois anos que não a faço. Mas é verdade, há sempre um incómodo qualquer no ginecologista que não dá para explicar. Falo por mim, fui para o hospital ter as minhas filhas e não há tempo para vergonhas ou seja lá o que for, e a pouca que tinha fugiu, mas no consultório há algo que intimida, é que afinal pagamos, somos mexidas e não conheço ninguém que venha satisfeita... Ficamos contente por estar tudo bem mas o tenpo que lá estamos é de facto um sacrifício, pelo menos para mim.
Postar um comentário