segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Hype Market

Já é a segunda vez que lá vou, na Av. da Igreja e não me arrependo.
Várias marcas, muitas que só vendem via Facebook e afins, com peças giríssimas, originais e sempre na moda. Nota-se aquele amor que as pessoas colocam nos produtos que estão a vender, e torna-se também mais agradável a interação com os vendedores e com o ato da compra propriamente dita. 
Tem sempre bastante gente, mas não demasiada. Anda-se lá muito bem, o local é espaçoso mas não gigante, e uma hora dá para ver tudo com calma. Só é pena o espaço ser dentro de uma garagem, o que confere sempre aquele ambiente com um cheiro geral a combustível, o que, passado uma hora, confesso que me começa a agoniar. Mas da minha visitinha de sábado, trouxe duas peças lindas e fofas que passo a mostrar:
Estas jardineiras fofíssimas que combinam lindamente com ambiente de fim de semana, e uma blusa de flores completamente alinhada com as tendências desta estação.

 

 

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Rotolo de abóbora e espinafres

Esta receita é do Jamie Oliver. Depois de a ver na TV, não resisti a experimentar rapidamente, dado o excelente aspecto que tinha, e por ser também um prato vegetariano.
Ficou muito bom, mas para a próxima, em vez de usar polpa de tomate, vou fazer mesmo um molho com tomate fresco para ver se fica um molho menos adocicado.

 

Ingredientes:

1 abóbora manteiga
1 cebola roxa
500g de espinafres congelados
Sal e pimenta q.b.
6 a 8 folhas de massa fresca para lasanha
3 dentes de alho
Noz moscada q.b.
Azeite q.b.
Orégãos q.b.
700 ml de polpa de tomate ou molho de tomate caseiro
Queijo feta q.b para esfarelar
Queijo parmesão q.b.

Comece por colocar a abóbora a assar, cortada ao meio, durante 1h30 a 180 graus.
Num tacho, deite a cebola roxa cortada aos pedacinhos, regue com um fio de azeite, e leve a refogar alguns minutos. Junte os espinafres, e deixe cozinhar cerca de 10 minutos ou até o líquido evaporar. Reserve e tempere com sal, pimenta e noz moscada.
Quando a abóbora estiver assada, retire do forno e, com a ajuda de uma colher, retire a polpa que deve já desfazer-se. 
Esmague-a com a ajuda de um garfo, e tempere com sal, pimenta e noz moscada.
À parte, pique os dentes de alho e refogue-os em azeite. Junte a polpa de tomate, tempere com sal, pimenta e orégãos e deixe cozinhar em lume brando cerca de 15 minutos.
Agora vamos montar o preparado.
Estenda as folhas de lasanha na bancada e cubra cada uma com uma camada de abóbora, outra de espinafres e, por cima, esfarele um pouco de queijo feta.
Enrole a massa como se estivesse a fazer uma torta. Corte-a em 3 ou 4 pedaços.
Num pirex, verta o molho de tomate e disponha estes rolinhos ao lado uns dos outros. Polvilhe com queijo parmesão ralado e leve ao forno cerca de 40 minutos a 180 graus.
Sirva com uma salada mista e, bom apetite!



quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Há esperança neste nosso cantinho

Há esperança!
Apesar de ter chegado a pensar que isto não ia a lado nenhum, hoje voltei a ter esperança.
Foi finalmente concluída a acusação do processo Marquês. E que acusação, meu Deus!!!
Estava à espera de muita porcaria, mas confesso que não esperava tanto. Aquilo foi o esgoto inteiro. Aquela gente mandava no País, senhores!
Era a quem estávamos entregues, a esta escumalha, alguns até cheios de boas recomendações na sociedade portuguesa. Que horror!
31 crimes? E mais 20 ou 12 ou 9?
Mas esta gente cometia um crime como quem vai ali ao restaurante e já vem? A sério, a ser tudo verdade (que ainda muita água há-de correr), isto tem de ser exemplarmente punido. Portugal não pode continuar a pensar que esta gente pode cometer crimes destes e andar por aí à vontade, porque é gente importante socialmente falando.
Eu tenho esperança. Muita! E, ao contrário de muita gente, acredito que se vai fazer justiça. 
Viva Portugal! E vivam os valores que têm de voltar novamente a ser valorizados nas pessoas.

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Da Ryanair e outros que tais ...

Acho esta história que se está a passar com a Ryanair, linda, linda, linda.
E não, não estou a ser irónica, nem tenho um toque qualquer sádico que me torne feliz em ver milhares de pessoas sem viagens por terem sido canceladas. São negócios que se tornam mais difíceis de fazer, famílias que ficam por se ver, viagens de férias adiadas ou estragadas. Todo um rol de situações de deixar qualquer um à beira de um ataque de nervos. Mas a Ryanair andava a pedi-las há muito tempo. 
É certo que não trabalho lá e não conheço os problemas na primeira pessoa, mas vou fazendo os meus juízos de acordo com o que vai saindo para a comunicação social dos relatos de quem vive a história bem de perto. 
O sr. Michael O'Leary abusava demais. Era o combustível sempre nos mínimos para o avião pesar menos e terem menos custos, tripulação com o mínimo de elementos, trabalho sem os devidos descansos obrigatórios, conceito de autocarro num avião, enfim.., muitas aterragens de emergência foram feitas à custa dos limites do combustível, e muita água correu à conta da suposta falta de segurança que tem, indubitavelmente de pautar, numa indústria do género.
A Ryanair era caso de estudo nas universidades de gestão por ser, supostamente, um caso de sucesso num mercado altamente competitivo. Pois é meus amigos. Mas as conclusões foram tiradas cedo demais. O regime praticado pelo sr. Michael O'Leary aproximava-se da escravatura. Era o vale tudo à conta de salários mais baixos, trabalho até aguentarem, segurança nos mínimos obrigatórios. Só que um dia as pessoas quebram, e deitam a toalha ao chão. Tanto abusou que agora os voos cancelados são aos milhares, e uma imagem que muito dificilmente se irá endireitar.  Este senhor joga no mesmo campeonato que uns certos senhores da Altice, que vêm para os jornais dizer que não gostam de pagar salários e que tentam sempre dar o mínimo possível. 
Eu cá, estou muito feliz com o que se está a passar na Ryanair. Estas pessoas não podem ser premiadas pela sociedade, mas sim esmagadas, afastadas, excomungadas. Não podemos aceitar a política do vale tudo, enterrar os nossos valores e não ter um mínimo de dignidade humana pelos trabalhadores.
Clap, clap, clap para o pessoal desta companhia que teve a coragem para dizer "Basta!!!"
E devíamos todos dizer o mesmo a todas as situações do mesmo género. Não sou nenhuma sindicalista, nunca o fui, e provavelmente nunca o serei. Mas para além de todos os deveres também temos direitos. Como trabalhadores e, acima de tudo, como cidadãos.