segunda-feira, 30 de abril de 2018

Filetes de peixe em crosta de ervas com legumes

Adoro esta receita. E de saber que só tem coisas boas e saudáveis ainda me faz gostar mais. A inspiração veio de um livro da Mafalda Pinto Leite, que tenho em casa, e que hoje resolvi fazer, com pequenas alterações.
Uma delícia.



Ingredientes (para 3/4 pessoas):
 
Para o peixe:
3 filetes de peixe panga
2 cháv. De pão ralado
Raspa de um limão
1 malagueta fresca sem sementes
Coentros picados q.b.
2 c. sopa óleo de côco 
Sal e pinenta q.b

Para os legumes:
1 batata doce cortada em cubinhos
1 cebola roxa picada
1 molho de espargos cortados em pedacinhos
1 pedaço de abóbora cortada emcubos

Comece por juntar os ingredientes para a crosta. Juntar o pão ralado com a raspa de limão, a malagueta bem picadinha, os coentros, sal e pimenta. Junte depois o óleo de côco de forma a que fique uma pasta e agarre aos filetes. Cubra o peixe com esta mistura e coloque num tabuleiro forrado com papel vegetal. Leve ao forno cerca de 20 min. a 200 graus.
Entretanto junte todos os legumes cortadinhos num outro tabuleiro, misture com sal, pimenta e regue com um bom fio de azeite.
Leve igualmente ao forno ao mesmo tempo que o peixe.

Bom apetite!!!!

sexta-feira, 27 de abril de 2018

O meu chiliquito

Há muitos tipos de animais de estimação.
Há quem tenha cães, gatos, periquitos, canários, hamsters, cágados ou tartarugas, aquários com peixes, e até já vi quem tenha porcos.
Pois lá por casa, decidimos que havíamos de ter um animal de estimação assim fofinho, fofinho.
Se me perguntassem qual era o meu animal de eleição, talvez respondesse o Cão. É super leal, inteligente, um companheiro para a vida.
Mas eu não me consigo imaginar com mais tarefas do que aquelas que já tenho, e ter a obrigação de o ir passear é assim algo que ainda não consigo imaginar na minha vida. Depois há a questão de viver num apartamento e da nossa vida dentro dele se resumir a jantar, dormir, e deambular por lá aos fins de semana. Um cão é carente e precisa de mimo, de gente por perto. Não seria bom para o animal.
De gatos não gosto. Para além de serem uns grandes chulos porque só querem é comida e liberdade, deixam pelo por toda a casa. E se há coisa que a minha casa já nunca está - é limpa!
Vai daí, depois de estudar um bocado o assunto, e de perceber que os miúdos estão numa idade ideal para tomarem conta de um animal de estimação, decidimos-nos por um: Coelho!
Mas não é um coelho qualquer. É um belier anão e é assim das coisinhas mais fofas que já me vieram parar às mãos. Os miúdos adoram - principalmente a minha filha que acha tudo fofo e lindo. E eu vou-me derretendo completamente com aquela criatura.
Se dá trabalho? Também dá, claro, que aquilo não é nenhum boneco. Faz xixi e cocó, come que nem um alarve, e como o soltamos todos os dias, acaba por trazer sempre feno agarrado ao pelo, o que tem deixado a nossa casa um bocado mais suja que o habitual.
Ainda não sabemos se é macho ou fêmea, porque ainda é bebé, pelo que o nome ainda anda a ser discutido sem grande confiança para uma decisão unânime.
Mas é um animal inteligente. Já nos conhece lindamente e numa semana e meia deixou de fazer as necessidades no chão da nossa cozinha e só faz na gaiola. A nossa gaiola tem um recipiente próprio para fazer de casa de banho, e o xixi já só faz mesmo lá religiosamente. As bolitas de cocó, que mais parecem smarties, é que ainda ficam um bocado de fora (para aí 10% do total).
Em suma, o bebezão aprendeu depressa e, quando o soltamos na cozinha, lá anda a espreitar por todo o lado e a correr quando lhe dá na gana. Como às vezes se sacode todo enquanto corre, parece que está a ter pequenos chiliques, pelo que por agora farto-me de lhe chamar o meu chiliquito.
Adora ser penteado, e aquece-me as perninhas enquanto o penteio ao meu colo.
Enfim, é a  verdadeira fofura lá de casa.
Ora vejam lá se eu não tenho razão:



sexta-feira, 20 de abril de 2018

1986 - A Série do Momento

Sempre adorei ver séries de época portuguesas.
Não perdia um "Conta-me Como foi", babava em frente ao "Vidago Palace" e há uns tempos, quando soube que o Nuno Markl estava a escrever uma série de época, fiquei, obviamente, muito curiosa. Até porque 1986 é, desta vez, na minha época!
Confesso que tive medo de exceder as expectativas. O Nuno Markl tem imaginação para dar e vender mas, nunca se tinha atirado para estas aventuras, e tive mesmo (muito) receio que a coisa fosse bater um bocado ao lado.
Comecei a ver o primeiro episódio um pouco a medo, mas depressa me agarrei ao ecrã, como há poucos programas que o conseguem fazer. Ultimamente sou mesmo muito pouco televisiva, não tenho muita paciência para quase nada. Já não suporto novelas (só acompanho aquela que se chama "Processo Marquês", hihihi), notícias vejo muito poucas, já deito concursos pelos olhos, programas daqueles que só falam em desgraças e crimes são de fugir, de maneiras que os meus canais se resumem quase ao 24kitchen e ao ZenTV para ver se aperfeiçoo as minhas práticas de yoga e de vida mais Zen.
Mas continuando com a conversa da série, e de uma forma resumida: A-DO-RO!
Lembro-me lindamente de andar com o autocolante do "Soares é Fixe", de achar o máximo aos carros com as músicas da campanha, quase me emocionava a cantar aquilo. Eu tinha 10 anos e vi o debate Soares vs Freitas com todo o meu empenho de portuguesa.
Os Video-Clubes, a indumentária do programa, as rádios pirata (onde eu também participei em programas infantis, num sótão de um cimo de um prédio perto de minha casa). Ah, memórias boas e ao mesmo tempo tão frescas ainda...
E à parte de um ou outro personagem que acho um pouco exagerados (o Pai da personagem principal parece-me excessivamente comuna - nunca conheci ninguém assim naquela altura - e a menina gótica com uma mãe que só dá salvas a Hare Krishna - por favor, um bocadinho menos), de resto perfeito.
O betinho da mota, o típico miúdo mal vestido e inteligente, as miúdas betas, tudo!
Muito bem conseguido Nuno Markl. Se já gostava de ti antes, subiste ainda mais na minha consideração. 1986 - Para sempre!

sexta-feira, 6 de abril de 2018

Tratamento do rosto com radiofrequência

Isto nem parecem conversas aqui deste blog, mas há por aqui sempre lugar para a novidade.
Já há umas semanas que tinha uma clínica de estética a ligar-me constantemente para aproveitar uma promoção. Tinha colocado o meu número de telefone num anúncio de facebook pois, por 14,99€ faziam um tratamento ao rosto inovador, etc. E como eu nunca faço nada, e a idade - convenhamos - não para de avançar, lá resolvi aceder depois da insistência das senhoras que me ligavam e que de tudo faziam para que eu conseguisse fazer o tratamento dentro do período de promoção.
E lá fui ontem, sem saber muito bem ao que ia, na expectativa ínfima de inverter esta coisa do envelhecer.
Quando lá cheguei é que percebi que o tratamento era feito através de uma máquina inovadora com emissões de rádiofrequência e que, com o auxílio de alguns cremes, conseguia atuar nas camadas mais profundas da pele para uma regeneração.
Foi um tratamento agradável, ainda senti umas picadinhas das ondas emitidas pela máquina, mas o que é certo, é que fiquei realmente com a pele mais firme.
Esta era apenas uma promoção, agora teria de comprar a máquina e os cremes para ir fazendo em casa, mas eu vim embora na expectativa de investigar melhor o assunto.
Mas o mais engraçado está para vir.
Entrei no carro e, ao olhar-me ao espelho, deparei-me logo com uma imagem de mim própria muito mais agradável. Pele mais firme, bochechas mais subidas, parecia até mais magra na cara. Vim toda contente a contemplar-me em cada semáforo.
Depois cheguei a casa, a minha filha olhou para mim e perguntou:
- Mãe! Tu....tu... tu foste ao cabeleireiro?
Risada logo bem sonora minha por ela ter reparado que havia algo diferente em mim.
Mas não lhe disse nada e voltei a sair porque tinha uma consulta com o mais velho.
Quando voltei a casa, já o meu homem tinha chegado. Dei-lhe um beijo, ele olhou para mim e perguntou:
- Foste ao cabeleireiro?
Nova gargalhada minha pois parecia que tinham combinado.
Lá lhes respondi que estava diferente sim, mas não era no cabelo. Era mesmo na cara! E lá lhes contei onde tinha ido e o que tinha feito.
Por isso minhas amigas... para eles terem reparado, semsaberem de nada, que eu estava com qualquer coisa diferente.... é porque a coisa resultou mesmo.
A conclusão é que agora não paro de fazer pesquisas sobre aparelhos de rosto de rádiofrequência.
Porque aquilo..... funciona mesmo!!!!!!