terça-feira, 31 de março de 2015

Férias na neve com crianças

É muito giro, eles aprendem num instante, são hiper mega fofinhos a esquiar naqueles corpos pequeninos e em tanta habilidade conseguida, e tal e tal e tal. Mas se umas férias na neve sem crianças já são muito cansativas, imaginem lá quando temos de carregar não só os nossos skis como os deles, ajudá-los a levantar do chão, a entrar e sair das telecadeiras... E isto depois de não dormir praticamente nada há 3 noites consecutivas. Acho que esta noite vou entrar em coma premeditado. É que para além do cansaço dói-me literalmente, tudo!!!

E assim acorda o dia


Há os que se estão a preparar para a praia. Nós é mais ao contrário

domingo, 29 de março de 2015

Ele há alturas em que me apetece partir a casa toda. Estou tão chateada, tão chateada, tão chateada, que estou capaz de partir pratos como se veem nos filmes. A minha ira é tanta, que neste momento já são quase 1h da manhã, e sei que vai ser mais uma linda noite em claro, como as muitas que passo nos últimos tempos. Não vou ter capacidade para dormir nas próximas horas, e neste momento acho que nem com uma dose dupla de ioga ou meditação lá vou. A única coisa que me apraz dizer de momento é:
Olhem, que grande MERDA para isto tudo!




sexta-feira, 27 de março de 2015

E continuando em choque....

Morreu o escritor Luís Miguel Rocha, autor de "O Último Papa"


Morreu o escritor Luís Miguel Rocha, autor de "O Último Papa"

Este homem nasceu um ano depois de mim já morreu por causa da maldita doença. Fiquei de boca aberta bastante tempo.

Esta semana são só más notícias

quinta-feira, 26 de março de 2015

Do avião...

Apesar do choque da frieza e horror deste acto, o desfecho não me surpreende. Ainda ontem ao almoço comentava com os meus colegas que era demasiada coincidência o avião ter-se despenhado contra uma montanha (para impedir estragos maiores em terra), e ter descido controladamente como era indicado. Disse que parecia suicídio, já que não era o primeiro caso. No voo MH370 que continua no segredo dos Deuses, parece ter sido o mesmo cenário. Vinha de manhã no carro a pensar: E se agora dá ao maquinista do comboio a vontade de se matar e enviar o comboio para o "cú de Judas"? E se ao camionista dá a vontade de se enfiar por uma ravina abaixo?
Isto é tudo tão esquisito. E quanto mais se noticiam estas coisas, mais ideias se dão a todos os maluquinhos (com no devido respeito por quem está a travar uma luta contra uma doença mental) que por aí andam.
Querem por fim à vida, respeitem pelo menos a vida dos outros e não destruam dezenas de famílias inteiras.

Que tragédia!

http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=4476947&page=-1


quarta-feira, 25 de março de 2015

Ai, ai, ai

Hoje parece que tenho uma deficiência a andar. Se fico um bocado sentada, quando me levanto, é o ver se te avias. Dói-me tudo, ando coxa e, até aquecer minimanente os músculos, a coisa dói. Ontem na aula de yoga as posições foram duras. Houve uma altura em que achei que seriam impossíveis mas não. Vamos esticando, esticanso, e a coisa vai-se dando...devagarinho, claro, para que não me aconteça nenhuma desgraça. Houve uma altura em que se alguém estranho entrasse na sala, devia ter um ataque de riso pelas posições que todos tínhamos. Realmente, nunca pensei que o facto de não me exercitar com vigor, me pudesse deixar neste estado. Tem sido uma surpresa muito positiva este yoga. Só espero não dar para aqui algum jeito (já tenho a coluna bem tortinha) e ficar KO. A ver vamos.

terça-feira, 24 de março de 2015

Colar Coleira

Hoje fui ter com uma senhora que não conhecia, para tratarmos de um assunto pendente. Quando cheguei ao local combinado, indicaram-me onde estava a senhora que estava sentada de costas para mim, a trabalhar no seu computador. Quando se virou, foi muito simpática comigo, mas não me consegui abstrair que tinha uma verdadeira coleira ao pescoço. Para além de ser aquele colar tipo coleira que as mulheres agora usam, este estava mesmo agarradinho ao pescoço, sem qualquer folga, tal e qual a de um cão. Não pecrebo isto. Faz-me cá uma confusão.
No outro dia assisti a uma conversa de um casal por causa igualmente deste objeto. Neste caso, o colar para além de ser tipo coleira, ainda tinha uns picos. Nisto, ouço o homem dizer para ela, quando eu ía a passar:
Ele: Tens a trela?
Ela: O quê?
Ele: Sim, tens aí a coleira..
Ela: Ai, que estúpido!
Ele: E o chip também tens? (o ar de gozo era notório)
Ela: (já não respondeu)

E é isto. Se as mulheres se vestem e arranjam para se sentirem bem, para terem classe e parecerem bem ao sexo oposto, só parece que conseguem o efeito contrário com este adereço. Eu cá, faz-me uma enorme confusão.
Rufff!!!


segunda-feira, 23 de março de 2015

Pastéis de Massa Tenra

Nunca tinha feito pastéis de massa tenra e, apesar de os adorar, já não os comia há mais de uma década. Só os comia quando a minha mãe os fazia, e ficavam ótimos, mas nunca mais tinha tido o prazer de os saborerar.
Por isso, a um resto de lombinho de porco que me tinha sobrado de um jantar anterior, e com uma linguiça perdida no frigorífico, resolvi arriscar. Tive muito medo que a massa não ficasse bem, mas ficaram deliciosos, e foram muito fáceis de fazer.


Ingredientes: (Deu para 10 pastéis e granditos)

Massa

220g de farinha
1,5dl de água quente
2 c. sopa de óleo
1 pitada de sal

Recheio

200g de carne cozinhada
1 linguiça pequena
1/2 cebola picada
50g de margarina
2 c. sopa de farinha
2 dl de leite
noz moscada
gotas de limão

Deite a farinha para dentro de uma tigela e abra uma cova ao meio. Deite para aí a água e o óleo. Mexa com as mãos e vá deitando a farinha que considerar necessária até que a massa se despegue das mãos. Deixe repousar cerca de 20 min.
Entretanto pique a carne e a linguiça na máquina. 
Numa frigideira larga aloire a cebola com um pouco de azeite e junte a carne picada até absorver a gordura. Junte a farinha e vá deitando o leite aos poucos. Tempere com noz moscada e umas gotas de sumo de limão, e deixe cozinhar em lume brando mexendo sempre para que a carne não se pegue à frigideira. Retire do lume e deixe arrefecer.

Estenda a massa bem fina com a ajuda de farinha sobre a bancada, e distribua o recheio sobre a massa. Repita o processo à medida que for precisando.

Frite-os depois em óleo quente e já está!

Bom apetite!


domingo, 22 de março de 2015

Cristo

A minha filha não pára de nos chatear a dizer que quer ir a Paris. Quando lhe perguntamos porquê, diz que quer subir à Torre Eiffel. Já disse isto tantas vezes nos últimos tempos, que hoje fomos à Torre Eiffel cá do sítio. Fomos ao Cristo Rei e, em vez de apreciarmos as vistas sobre a cidade de Paris, apreciámos as vistas sobre Lisboa e margem sul. Quem não tem cão, caça com gato :)


E foi bonito na mesma...

sexta-feira, 20 de março de 2015

Vidas duras

Hoje tive reunião de final de período na escola dos meus filhos. Quando ía a sair, perguntei a uma auxiliar se os meus filhos já tinham saído com o Pai, que os iria buscar enquanto eu estaria na reunião. A senhora, já com alguma idade, desabafou então um: "- Também tenho de sair para ir buscar o meu neto até às 19:00h. É que eu é que sou a encarregada dele, que está comigo desde bebé. A mãe foi-se embora quando ele só tinha 3 meses, e nunca mais quis saber dele. Por isso, sou a mãe e a avó dele". Não consegui disfarçar o ar estupefacto com que fiquei a ouvir aquela história. Ainda tive de deixar sair um: "- Bolas, como é possível deixar um filho assim tão pequeno? Eu que nem sou capaz de os deixar para ir ter uns dias de férias em descanso...."
Vim-me embora, e vim o caminho todo a pensar naquela vida. E em como por vezes, por estarmos tão absortos nas nossas vidinhas, e na nossa normalidade do nosso mundinho sempre mais ou menos com o mesmo tipo de comportamentos de quem nos rodeia, nem fazemos ideia do que existe por aí. Das vidas duras e difíceis de certas pessoas. Sinceramente, mães a deixarem os filhos bebés, pensei que já só acontecia em novelas. O que será que pensa aquela criança quando lhe dizem que a mãe se foi embora? O que sente aquela criança ao ver todas as mães babadas dos amigos, dos mimos que lhe faltam, do colinho sempre à mão dos outros, do afeto de alguém tão próximo como uma mãe e que, por mais que a avó seja mãe duas vezes, uma mãe será sempre uma falta atroz na vida daquela criança.
Enfim... às vezes as histórias da vida real dão-nos uma valente bofetada para percebermos o mundo em que vivemos, e a sorte de termos uma vida considerada normal.
Meus ricos meninos.

quinta-feira, 19 de março de 2015

Dia dos Pais, Das Mães e de todos os dias, uns iguais aos outros

Penso que já aqui disse que não sou nada fã destes dias designados a qualquer coisa. Obrigam-me a pensar obrigatoriamente na pessoa que supostamente é honrada naquele dia (como se nos outros fosse uma qualquer porcaria que ali anda), e não me consigo rever (mesmo nada) nos vários dizeres que abundam nos objetos e presentes que nascem por todo o canto com o qual nos cruzamos. Os mais comuns são "És o melhor Pai do Mundo", ou a "Melhor Mãe do Mundo", e aqui poderíamos ficar a noite inteira com tamanhas frases de amor perfeito sem sombra do mínimo pecado ou defeito. Ora acontece que eu me sinto um completo allien nestas alturas. Porque jamais consegui achar que tinha o melhor Pai ou a melhor Mãe do mundo e jamais consegui dizê-lo. Porque dizê-lo da minha boca seria tão falso como 2+2 serem igual a 5. Por muito que tenha de lhes agradecer toda a educação e boa vida que fui tendo, nestas alturas vêm-me à cabeça as várias facetas mais negras do nosso relacionamento, e dos "achaques" que ainda hoje tenho à conta de algumas deficiências que tive na minha educação. Perfeito ninguém é, todos nós erramos, e eu erro muito com os meus filhos também. Mas porque é que eu não consigo libertar-me destas partes negativas? Se calhar sou eu que sou mesmo esquisita, e mesmo quando os meus filhos me dizem que também Sou a Melhor Mãe do Mundo (cof, cof...) já lhes perguntei se acham mesmo que isso é verdade, dadas todas as minhas exigências e os meus ralhetes constantes. Deve ter tudo isto a ver com lados emocionais mais ou menos fortes, educações mais ou menos afáveis, relacionamentos mais ou menos estreitos. Não sei, que de psicologia percebo pouco. Só sei é que estes dias sempre me incomodaram. E se hoje em dia já tenho maturidade para levar a coisa mais ou menos com naturalidade, quando era miúda só queria é que esses dias passassem para não me sentir em falta com qualquer coisinha. Não fosse "O Dia D(o)(a) ..." obrigar-me a ter comportamentos falsos para a minha personalidade, a passagem para o dia seguinte avizinhava-se sempre como um alívio para a volta da minha vida com normalidade.

quarta-feira, 18 de março de 2015

Hum... estou tentada a experimentar

http://www.monicasofia.pt/uma-bunda-up/

Se há coisa que me entristece é ver-me com celulite no rabo, pá! Bem sei que 90% das mulheres têm o mesmo problema, mas não me importava nada de fazer parte dos 10%. Será que estes exercícios poderão ajudar? Personal Trainers desta vida, se andam por aí, digam alguma coisa.

Sono

Passo o dia a abrir a boca. Ele é de manhã, à tarde, à noite, em reuniões, em conversas com colegas, em tudo. Às vezes até me sinto envergonhada porque estão a falar para mim e eu a abrir a boca. Uma desgraça. Mas a questão é que acho que nem ando a dormir mal. Pronto, não durmo 8h por dia. durmo 7h no máximo. Mas ainda assim, sabendo que aos dias de semana nunca consegui mais do que isso, não percebo o que se passa agora. Tenho tanto soninho!!! Se calhar fui picada por um mosquito qualquer e não dei por nada. Ou se calhar preciso de uma cura de sono e ficar a dormir durante 24h seguidas. ZZZZZzzzzzz.

terça-feira, 17 de março de 2015

Um dia chego lá

E vou conseguir fazer todas estas posições de yoga. Algumas parecem fáceis, mas dependendo da flexibilidade de cada um (e a minha é uma vergonha), podem ser mesmo bem difíceis. Mas com treino, concentração e persuação, havemos de lá chegar, não é?


segunda-feira, 16 de março de 2015

Eu e a beterraba

Sabendo eu que a beterraba é daqueles alimentos que parece que fazem bem a tudo, será sempre simpático (para ser minimalista) incluí-la em algumas refeições. Vai daí, tenho tentado seguir alguams das receitas que a têm como ingrediente, mas não tenho sido nada bem sucedida. Primeiro foi um rolo de carne, que vi numa receita naquelas revistas do Pingo Doce, e que resolvi fazer. Não sei se foi por deixar os bocados maiores do que aquilo que devia, só sei é que me custou imenso conseguir comer aquele rolo de carne. Ainda por cima fiz uma receita gigantesca, de maneiras que ainda tive de gramar com aquilo em mais uma ou 2 refeições. Para esquecer!
Ontem, foi a vez de a experimentar em bolos. Tinha visto a receita no blog desta menina e resolvi experimentar. A ideia é que ficasse um bolo mármore, mas não foi o que aconteceu. Devido à diferente densidade das duas partes da massa, acabaram por se misturar muito, e em vez de um bolo marmoreado, ficou apenas castanho. Apenas em baixo, provavelmente devido à força da gravidade, ficou um tom ligeiramente rosado, a indiciar a bendita da beterraba. E ficou bom, perguntam, vocês?
Pois....bem... nem sem bem.... Como a maior parte do bolo é castanho até sabe bem a chocolate. Mas depois na parte rosada, assim que dou uma trinca vem-me aquele sabor horrível da beterraba, que nem o bolo consegue esconder. Por isso, é um bolo que até se come, se calhar até faz melhor que os outros, mas de delícia tem pouco. Os meus filhos levaram-no para os seus lanchinhos na escola, e estou em pulgas para ver a cara deles quando os for buscar. É que os estou mesmo a imaginar a dar uma trinca na parte rosa e a torcer o nariz. Mas lá que ficou com bom aspeto, lá isso até ficou.
Conclusão: Eu e a beterraba não somos, definitivamente, grandes amigas!


sexta-feira, 13 de março de 2015

Das Greves...

Felizmente nem dou conta delas. Não sabia de nada. Comecei a desconfiar que algo se passava porque comecei a ver algumas crianças com os Pais no meu emprego. Mas sinceramente, sou uma felizarda. Os meus filhos não estão na escola pública. O meu emprego não é público, não costumo andar de transportes públicos....pelo que hoje parece que vivi num mundo à parte. Um mundo que funcionou como se nada fosse, e que em nada me atrapalhou a vida. O mesmo já não pode dizer quem foi levar as crianças à escola e levou com a porta na cara, quem teve de ir ao hospital e veio embora de volta, quem ía apanhar um transporte público e ficou apeado, ou quem precisou de um qualquer serviço encerrado hoje.
Uma tristeza. Concordo que as pessoas têm direito a fazer valer os seus direitos, mas isto às vezes já é demais. Este ano já vi demasiadas vezes Pais desesperados por não poderem deixar as crianças na escola. Não se faz!

quinta-feira, 12 de março de 2015

Muffins de Peixe e Legumes

Há tanto tempo que não colocava aqui uma receitinha, não era? Realmente não tem havido grande oportunidade para experiências, pelo que tem sido mais do mesmo. Mas hoje, à conta de restos de peixe cozido que tinha (e que não queria deitar fora que o peixe anda caríssimo), houve uma recliclagem, e com mais uns palitinhos de delícias de mar, ficaram um mimo. Deliciosos, e ótimos para levar para um piquenique, por exemplo. Adaptei a receita a partir de uma do site MyTaste.


Ingredientes (Para 8 muffins):

Restos de peixe cozido (aprox. 100g)
6 palitos de delícias do mar
meia curgete pequena ralada
1 cenoura ralada
1 cebola pequena picada
2 dentes de alho
azeite q.b
sal q.b
pimenta q.b
coentros picados q.b
100g de farinha
1 pitada de fermento
1 ovo
200 ml de natas de soja

Numa frigideira leve a cebola e os alhos picados a refogar em azeite. Junte a cenoura e a curgete ralada, e deixe cozinhar um pouco. Junte o peixe desfiado e as delícias do mar cortadas em rodelas fininhas e envolva tudo.
Numa tigela à parte bata o ovo e junte as natas. Junte a farinha e o fermento a este preparado e envolva tudo muito bem. Tempere com sal e pimenta a gosto, e polvilhe com os coentros picados. Junte ao preparado de peixe e legumes e envolva tudo muito bem.
Unte formas de queques com margarina e farinha, encha-as com o preparado e leve ao forno pré-aquecido a 180º durante cerca de 30 minutos. Sirva com uma salada verde e.. bom apetite!




quarta-feira, 11 de março de 2015

Isto anda Mau

Não tenho tido tempo para nada meus amigos. Não tenho mesmo tido a capacidade de vir aqui com regularidade atualizar as minhas parvoíces, os meus medos, as minhas irritações, as minhas vicissitudes. Ando a mil, continuo a estudar para um exame que nunca mais tem fim. Começo a achar que vou ter de estudar para sempre até conseguir decorar o livro inteiro (kredo!!!). Ele há exames que deitam uma pessoa abaixo. Acho que ninguém se devia sujeitar a isto, e ainda por cima estou a pagar para o fazer (inacreditável, não é?). Mas aos dias de hoje, e da maneira com está o mercado de trabalho, ou passamos a ter alguma vantagem competitiva em relação a outros, ou estamos mortos. E este país, não está nem para novos, nem para velhos, nem para os assim assim, como eu.
Enfim. Dizer-vos que ontem foi dia de nova aula de yoga, e quer-me parecer que me vou tornar craque naquilo. Gosto das aulas, apesar de ainda não perceber nadinho do assunto, sabendo apenas que na noite da aula, já sei que vou dormir que nem uma pedra! Tão bom!
E pronto!

segunda-feira, 9 de março de 2015

Quinta da Regaleira

Às vezes fico parva com a imensidão da beleza de Portugal. Já me tinham falado inúmeras vezes desta quinta e da sua beleza, mas nunca lá tinha ido. Fomos ontem, e fiquei de queixo caído. Ainda por cima com um tempo fabuloso como estava, foi retemperador. Adorei, e os miúdos também. Depois ainda almoçámos por Sintra, no restaurante Apeadeiro, de muito boa qualidade e preços simpáticos. Um dia muito bem passado. 







sexta-feira, 6 de março de 2015

As coisas feitas na altura certa

Via ontem, assim de relance enquanto levantava os olhos dos livros por breves momentos, o festival da canção 2015 que dava na RTP1. Quase fiquei nervosa quando vi que a Simone de Oliveira ía cantar. É que, quer queiramos quer não, com a idade nem os grandes cantores se mantêm nas suas mais perfeitas capacidades. E parece que eu tinha razão. Assim que ela começou a cantar, eu só pensava: "Oh, não...vá lá, aguenta-te...ai, essa parte correu tão mal". Estava a torcer a sério por ela. Porque tem sido uma verdadeira senhora nesta sociedade portuguesa, porque sempre se deu ao respeito e mereceu muito ser respeitada, mas acabei com pena dela, que era coisa que não queria. Às vezes não percebo o porquê destas pessoas se sujeitam a um julgamento público nesta fase da vida, tendo atingido o auge alguns anos antes. Senti o mesmo quando vi uma vez o António Calvário voltar às canções depois de décadas e, apesar dos efeitos sonoros que as máquinas agora produzem para disfarçar as desafinações, era uma autência desgraça. E se este senhor encantava tudo e todos na sua mocidade! Ainda cheguei a ver a minha mãe falar dele com os olhos a brilhar. Há uns tempos foi o Dr. Mário Soares que resolver candidatar-se de novo à presidência da república, já ía nos seus, se não me engano, 84 anos. E agora a Simone. A sério. Eu sei que tentar voltar atrás e reviver uma altura parecida àquela onde se foi muito feliz é por demasiado tentador. Mas sujeitar-se a escrutínio público, condenando uma memória áurea que todo um povo tem deles, é um preço demasiado alto.
Soube agora que a Simone vai à final. Não me espanta. O povo é amigo e tem compaixão. Mas se tenho alguma vontade que Portugal faça boa figura no festival eurovisão, tenho de torcer para que ela não passe da próxima vez, para não sair de Portugal. Cada vez mais concordo com a frase sábia que não sei de quem é, de que: "As coisas têm de ser feitas na idade certa". E não vale a pena tentar subverter a natureza.


quinta-feira, 5 de março de 2015

Nova vacina contra a meningite

Fui dá-la no outro dia aos meus filhos, tal como a pediatra me recomendou. Fico sempre de pé atrás quando as vacinas são recentes e morro de medo de efeitos secundários, mas confio cegamente na pediatra e já tinha muitas colegas à minha volta que tinham igualmente seguido o procedimento. Já tinha inclusivé comentado com uma outra pediatra que tem filhos da idade dos meus, e também me tranquilizou quanto ao facto. Mas custou muito. Custou porque, apesar de me dizerem que esta vacina dava mais dores no braço do que as restantes comuns, não pensei que fossem dores daquela ordem de grandeza. Nunca tinha visto os meus filhos tão em baixo, os dois ao mesmo tempo a chorarem baba e ranho com as dores que tinham. Mal mexiam o braço. De tal forma que, por uns breves momentos em que os vi naquele estado, pensei: Meu Deus, o que fui eu fazer aos meus filhos, e aos 2 ao mesmo tempo? Tiveram de faltar às atividades físicas dos dias seguintes e ainda bem que foram levar a vacina a uma 6ª feira. Ainda lhes apareceu uma ponta de febre (coisa que nunca lhes costuma acontecer também), e eu na primeira noite nem dormi nada descansada. Enfim, agora já passou. O problema é que falta dar mais uma dose daqui a 2 meses (já agora, cada dose custa a módica quantia de 95€ e não é comparticipada), e não sei como os vou conseguir convencer a irem à 2ª dose com o trauma que apanharam da primeira.
Foi duro. Por isso, e para que estejam prevenidos a quem decidiu dar igualmente a vacina, preparem-se para a desgraça!

quarta-feira, 4 de março de 2015

Yoga

Ontem fui experimentar uma primeira aula. Agrada-me esta ideia de combinar algum exercício com postura corporal e meditação. Parece-me o ideal para o que preciso de momento. Gostei! Não amei de paixão, mas gostei da horinha que lá passei e do resultado. Hoje dormi melhor do que um bebé. A aula já terminou depois das 21:00h, pelo que é uma hora bestial para ir preparando o corpinho para a cama.
Doem-me os músculos todos das coxas, à conta das posições que estou a começar a fazer e para as quais o meu corpo não está nadinha habituado. Mas hoje até me sinto mais direitinha. Vou continuar agora por 1 mês ou 2 para ver como corre e se gosto, para depois decidir se é modalidade para entrar ou não na minha vida de vez.

segunda-feira, 2 de março de 2015

Barulhos parasitas

Sempre fui uma mocinha muito (muito mesmo) comichosa. Não suporto ouvir barulhinhos repetitivos, qualquer que seja a sua origem, pois irritam-me por demais. Não consigo ter alguma coisa a tocar-me intermitentemente, nem consigo ter alguém ao pé de mim a assobiar, por exemplo. Se sinto uma pequena comichão dentro da roupa, já sei que deve ser um cabelo que por lá ficou, e não poucas vezes espreito para dentro de mim (pela gola) e, esteja onde estiver, enfio a mão por ali adentro até sacar o sacana do cabelo que me está a fazer comichão. Quando era miúda a minha mãe às vezes fazia-me roupa (era muito jeitosinha para a costura, coisa que eu nunca herdei), e sempre que chegava a hora de experimentar era um terror. Porque tinha de ficar queita enquanto me espetava os alfinetes na roupa e depois fazia-me comichão ao tocar levemente nas pernas, ou braços ou no que quer que fosse. Sou uma comichosa do pior, como podem ver. E agora estou com um grande problema. O meu carro, assim de repente, começou a fazer um barulhinho irritante que se ouve perto do volante. É um barulho baixo, mas nem com o rádio ligado disfarça. Parece assim água a ferver baixinho, enquanto o carro anda. Se vou a maior velocidade já não se ouve. Mas como ando sempre em cidade, a velocidade não é muita, logo, lá vem o barulho. Há cerca de 15 dias que ando com aquilo e já estou a dar em doida. Não vou aguentar muito mais tempo. E agora? O que faço? Vou à oficina e desmancham-me o carro todo para tentar encontrar a origem de um barulho que podem nem conseguir descobrir de onde vem, tendo eu de deixar lá todos os anéis e os meus ricos dedos? Vendo o carro? Deito-o por um penhasco abaixo? A sério...aquilo vai dar comigo em doida. Será que não há por aí alguém que saiba quem é perito nestes ruídos fantasma?
Please.... aqui a comichosa agradece!

Isto passa tudo a voar à frente dos meus olhos

Ainda agora entrámos em 2015 e já estamos em Março. Março, o mês da primavera, o mês do final do 1º trimestre, o mês que nos indica que 2015 está a andar em roda viva, e que já não acabámos de iniciar um novo ano. Às vezes fico mesmo assustada com a velocidade a que tudo isto passa. É um estalar de dedos, um abrir e piscar de olhos, um virar para o outro lado, e já está! Tudo passou e não demos por isso.
Medo, muito medo. Até o meu filho mais velho já tem consciência disso e dizia-me no outro dia que o ano estava a passar muito depressa e que não tardava nada estava na altura dos exames (o bicho papão que ele vê agora à frente na vida dele).
Mas é verdade. Isto passa mesmo tudo muito depressa e o melhor que fazemos é aproveitar cada dia. Bolas!