quinta-feira, 29 de outubro de 2015

A reportagem sobre as testemunhas de Jeová na TVI

Vi a reportagem somente há 2 dias, pois não tive conhecimento dela antes. Conheço algumas pessoas que pertencem a esta seita/religião e, embora tenha total consideração pelas pessoas, não concordo nem um bocadinho com aquilo em que acreditam. Tudo o que me parece fundamentalismo me repele, e os valores desta seita encaixam-se naquilo a que considero verdadeiro fundamentalismo. Não fiquei admirada com o que vi, pois já tinha algum conhecimento de causa, mas havia coisas que não sabia e que me deixaram ainda mais longe de qualquer coisa que ronde este tipo de crenças. Desde miúda que os ouço falar no fim do mundo e que hão-de todos ser chamados para um monte enquanto veem os comuns mortais (não seguidores de Joevá) serem mortos. Que não aceitam sangue de ninguém mesmo estando à beira da morte. Desde adolescente que sei que não comemoram o Natal, desde adulta que passei a saber que não comemoram aniversários ou fazem qualquer tipo de brinde. Fiquei também a saber que não acreditam em qualquer poder do Estado e recusam-se a votar, e desde a reportagem que fiquei a saber que são também juízes das suas congergações, coisa que não fazia ideia, repelindo a justiça do estado de direito ao qual pertencemos. Tenho pena das crianças que crescem neste ambiente, levadas pelos Pais, e que não podem fugir ao molde da mentalidade que lhes incutem, e tenho muita pena de toda aquela gente que acredita piamente em algo que nunca vai acontecer, e que tolda a sua vida em função disso. Deixa de viver. Acho que a religião deve fazer parte da nossa vida (se acreditarmos nela, claro), mas não concordo que seja a vida a fazer parte da religião. Que é aqui o caso. E três vivas para o Malato que veio dar o seu testemunho, por ser filho de quem o levou para lá, e que felizmente conseguiu sair a bem (pelos vistos) daquele mundo, sem cortar relações com os seus mais queridos.
Gostei muito da reportagem, e pena tenho que do outro lado (das testemunhas de Jeová) não tenha havido abertura para darem também o seu testemunho e contraporem (ou não) tudo o que foi dito.

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Não resisti... E comprei-as!!

As minhas galochaaaaaaaaassss!
Finalmente, três anos depois de começar a namorar galochas de cada vez que vinham estes primeiros dias chuvosos do outono, fiquei dona de umas. Já tinha aqui dito num post anterior que tinha experimentado imensas e tudo me ficava mal nos pés, super desconfortáveis. Entretanto, até tinha passado por galochas da Cubanas numa loja do dolce vita, mas ao ver o preço nem as quis experimentar, não fosse dar-se o caso de ficarem bem e de não conseguir resistir-lhes. Mas a minha busca continuou a ser em vão até ao fim de semana passado, quando vi várias galochas Cubanas e a vários preços. As mais baratas não eram um preço pornográfico, embora fosse alto para galochas, pelo que resolvi experimentar. Ficavam ótimas, e quis terminar de vez o tormento da busca por galochas. Já as usei ontem, no dilúvio que se fez sentir ao final da tarde, e portaram-se lindamente. Era ver-me feliz a passar por tudo o que era lago feito pela chuva. Parecia uma criança. E são lindas, elegantes, ficam lindamente com o tipo de calças que levo para o emprego. 
A-DO-RO-AS!!


segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Segunda-feira

Hoje é segunda-feira. O quê? Hoje ainda é só segunda-feira? Oh não, hoje é segunda-feira. Já passou segunda-feira? Como é que ainda é segunda-feira ?
É que eu, meus amigos, estou completamente exausta, e ainda hoje é segunda-feira. Socorro!!!

domingo, 25 de outubro de 2015

Correr

Ainda mal comecei, mas já percebi que não a vou largar... A corrida. Ainda tenho pouco fôlego, ainda caminho mais do que corro, mas tenho vindo a aumentar a resistência de cada vez que me faço ao caminho. Irrita-me só o conseguir fazer uma vez por semana (ao domingo), e ainda por cima já há 3 domingos que chove. Passo o tempo à janela à espera que pare, mas assim que me faço à estrada volta a chover torrencialmente. Ainda evito a chuva, páro à espera que passe a torrente, mas mesmo assim não evito o chegar encharcada a casa. Não faz mal, sabe-me muito bem este exercício ao ar livre. Vou continuar, insistir e, lá para o verão, devo ser capaz de fazer umas belas corridinhas :) muito bom!

sábado, 24 de outubro de 2015

Socorro!!! Tenho um filho no 5. Ano

Tem sido uma verdadeira guerra cá em casa. Gritos, choros, desesperos, e eu já não sei mais o que hei-de fazer. Não quer estudar, faz tudo e um par de botas para evitar estudar. Diz que já sabe mais ou menos, que não precisa estudar mais,  e pumba!! Saem perguntas nos testes e ele não sabe, erra coisas básicas por distração, e as notas vêm por aí abaixo. Depois vê que eu tenho razão, que não basta saber as coisas mais ou menos, que a professora diz que está incompleto, e corta as respostas e nem assim. Se quando recebe a nota fica sentido, e apercebe-se que tem de estudar, chega o momento de outro teste e voltamos ao mesmo. Não estuda, só olha para os livros e espera que a matéria lhe chegue ao cérebro por osmose. Se eu não estiver sempre em cima dele, é o descalabro. O que é que eu faço minha gente? Como é que se convence uma criança de quase 10 anos, que sem se saber tudo na ponta da língua, não há teste de ciências nem de história/geografia que se consiga fazer? Socorro! Estou mesmo em desespero. E eu não quero voltar a ter de estudar tudo com ele. Já fiz o 5. Ano há muitos anos, já tive a minha dose, e quero deixá-lo a estudar sozinho, com responsabilidade e confiança. Ideias???

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

O Choque Voz VS Imagem

Hoje vi o Nuno Markl ao vivo, num congresso a que fui. Ele era o convidado final, dando um toque de humor para finalizar o nosso dia, e sairmos dali bem dispostos depois de um dia intenso de sessões de apresentação.
E conseguiu, foi muito agradável, ainda dei umas valentes gargalhadas, como já é habitual sempre que o ouço. E houve um tema no qual ele tocou, que me fez remontar a 1986 ou 1987, mais coisa menos coisa, quando se referiu ao choque que certas pessoas tiveram quando viram finalmente a sua cara física, depois de anos a ouvir a sua voz.
Tinha eu uns 12 ou 13 anos, e colaborava pontualmente com uma rádio local num programa semanal infantil, ao sábado à tarde. Ía lá, lia umas histórias para os miúdos, respondia a perguntas sobre a minha vidinha de criança, escolhia o repertório musical, arrumava discos (sim, ainda eram discos de vinil, que antiga que já sou, meu Deus!), e divertia-me bastante com outros miúdos que faziam o mesmo que eu.
Como tinha um Amor natural àquela rádio, por a achar um bocadinho minha, durante a semana ouvia igualmente alguns dos seus programas, e um deles era ao final da tarde, todos os dias úteis. Não me lembro do nome do programa, mas lembro-me do nome do animador: Pedro Fajardo! Tinha uma voz quente, sedutora, deixando imaginar um homem jovem e encorpado com um charme certeiro. Mas um dia, já não sei bem porquê, entrei na rádio a essa hora e olhei para dentro do estúdio. Vi uma pessoa que nunca lá tinha visto (sendo uma rádio local, trabalhava por lá pouca gente e quase todos se conheciam), e perguntei ao meu irmão (que também lá colaborava), quem era aquele homem que ali estava em pé no estúdio à conversa com outro. O meu irmão, espantado com a pergunta responde:
"-Então ?!!?, é o Pedro Fajardo!".
Caiu-me tudo ao chão. O homem de voz quente, sedutora e charmoso, era magro, careca, e tinha dentinhos saídos (os chamados dentinhos de rato). Uma imagem diametralmente oposta à que constituira na minha mente enquanto escutava diariamente os seus programas.
Por isso Pedro Fajardo, se lês este blogue ou alguém o conhece, peço desculpa pelo estado de choque no qual fiquei, mas era uma miúda e sabia pouco da vida. A partir daquele momento, percebi que raramente as vozes estão alinhadas com a imagem física que constituimos na nossa mente, e não me deixei mais enganar sempre que ouço uma voz. Desde aquele dia que tento não fazer imagem das pessoas que só ouço. Ou faço várias, para a deceção não ser tão grande.

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Os portugueses devem estar ricos...

Ou mesmo milionários. É que a avaliar pelo trânsito desta caótica capital, em que os carros são quase mais do que as pessoas, só se podem ter esquecido da crise que temos e da falta de dinheiro que nos assola a todos.
Fiquei praticamente parada 30 minutos entre o rato e as amoreiras, para levar as minhas crianças ao dentista. Não havia acidentes, não chovia, não sei se havia futebol. Só sei é que tinha uma consulta às 18:30h e cheguei às 19:30h.
No caos do trânsito, parece que acabei por parar num cruzamento invalidando outros de passar - acontece, que nunca sabemos se o carro da frente vai avançar o suficiente para nos dar a folga, pelo que tive um taxista a sair do carro, a vir ter comigo e a perguntar-me que prazer tinha eu em não o deixar passar. 
- você é má! - disse ele. Mas eu juro que não fiz de propósito, ainda que tenha um ódio de estimação por taxistas. Resumindo e concluindo: estou tão fartinha desta vida de cidade louca... É uma vida cada vez mais doentia, e eu cada vez tenho mais vontade de pacificar o meu dia a dia. 

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Cores de Outono

Ontem fui fazer o meu pequenino treino de corrida. Muito pequenino tendo em conta que ontem até era dia de maratona e estava tudo a correr que nem louco. Eu ainda ando a habituar o meu corpinho a estes ritmos, pelo que corro um bocadinho, ando outro bocado, corro novamente, e assim por diante. Saí de casa por volta das 16:30h pois já não chovia há um bom bocado, e porque também já não tinha o estômago cheio do almoço. Mas 2 ou 3 minutos depois de sair, chuva!!! Estive debaixo de uma árvore, de impermeável vestido, mais de 15 minutos, a ponderar se voltava para casa, ou se mantinha a esperança na chuva parar. Lá parou, devagarinho, e eu comecei a correr/andar. Às tantas, deparo-me com o cenário abaixo, e tive de parar para apreciar. Era lindo!!! Tantas folhas na água, tantas tonalidades de cores de outono em conjunto, a beleza da natureza de uma forma tão simples. Parei e fotografei, porque senti que tinha de partilhar convosco. Foram os céus a mostrar-me que o outono também tem a sua beleza, e que não vale a pena passar o tempo a chorar pelo verão. É aproveitar o momento, sempre!!!


sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Coisas que me dão um nó nos neurónios

Ir ao wc e ver uma menina/senhora sair do cubículo da sanita, de telemóvel ao ouvido. 
Perguntas:
Será que esteve o tempo todo ao telefone lá dentro enquanto fez o serviço? Se sim, como se limpou só com uma mão?
E será que se limpou?
E se pegou no telemóvel depois de se levantar? Pega assim no telefone de mãos sujas? Aquilo deve ser ali um antro de bactérias naquele telefone, que vai lá, vai!!!!
E o pior que isso, é que não vejo nem uma nem duas pessoas a fazer isso. São imensas.... 
Esta dependência que temos todos do telemóvel começa a ter uma abrangência preocupante.

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

O Parvalhão do PS...

Ainda não percebi como é possível ainda estarem a ponderar que um partido que não ganhou as eleições, possa coligar-se a outros partidos com menos votos ainda, para formar um eventual governo. 
Mas onde é que já se viu (tendo em conta que estamos numa democracia) que o partido mais votado não forme governo? De que serve então o voto e a vitória?
Se por acaso uma alarvidade destas vier a acontecer, eu juro que nunca mais voto na vida. 

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Morreu o Chefe Silva

Mas ficaram as toneladas de receitas que publicou nas teleculinárias. A minha mãe era daquelas que encadernou tudinho em 4 volumes que estão ainda em uso lá por casa. Foram receitas que me acompanharam a vida inteira, e tantas vezes dava por mim a folheá-las para ter ideia do que pedir à minha mãe para fazer. Há receitas que ainda hoje as faço por fazerem parte de toda uma vida.
Que descanse em Paz Chefe Silva. O seu testemunho andará por cá para sempre. 


segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Há certas alturas....

Em que me dá um pico de motivação em aprender a lidar com as teclas, e em saber ler ao mesmo tempo que toco. Mas quando as duas mãos entram ao barulho, a minha atrapalhação é tanta, vejo o meu cérebro completamente revirado do avesso, numa tentativa de coordenação motora completamente frustrada. E daí, torna-se difícil passar a barreira para insistir no treino, e insistir, e tornar a insistir. Mas vendo os meus filhos dá-me outro alento, até porque eles já me ensinam muita coisa. Vamos ver se consigo continuar..,


domingo, 11 de outubro de 2015

Treino matinal

Andei mais do que corri, mas mesmo assim foram os meus primeiros 5 km, e eu cheguei completamente encharcada a casa. Encharcada em suor e água, que entretanto começou a chover e levei com a água em cima. Acho que amanhã estou moída, mas tenho de me preparar para poder fazer corridas a sério. É uma sensação muito boa, quando se chega a casa. 


Sábado louco

Pus o despertador às 07:50h. Levantei-me para ir fazer as compras semanais, de forma a não ficar horas à espera na banca do peixe. Cheguei a casa às 09:30h pronta para levar a pequena à catequese que começa às 10:00h. Toca de arrumar as trouxas depois, que são horas da natação e vai tudo para dentro de água (pais e filhos). Nadei 1100 metros e toca de vir almoçar depressa a casa, que à tarde tinha de levar o mais velho à kidzania a uma festa de anos. Aproveitei para ver se comprava umas botas e galochas, experimentei tudo o que vi à frente, mas as galochas ficam-me todas largas. Talvez tenha de ser o número abaixo, mas tive vergonha de pedir pois o número abaixo do meu vai parar ao 35 (Jesus, que anã) pelo que desisti de as procurar naquele sítio. Consegui comprar umas botas castanhas na Seaside, que as minhas estão nas últimas e adoro-as!


Depois toca de ir ao strada outlet, que queria comprar tops para poder correr, e não estava propriamente com vontade de dar 20 ou 30 euros por um. Comprei 2 na Susana Gateira por 17€. Um custou 10, o outro 7. Os preços iniciais rondavam os 32. Bem bons!


De seguida, voo para o Oeiras Parque porque tinha deixado uma mala a arranjar na Aldo, pois estava a estragar-se e ainda se encontrava na garantia. Há mais de 1 mês que a tinha lá deixada e ainda não me tinham dito nada. Chego lá, pergunto pela minha mala, vão ver os registos e dizem:
-Ah, a sua mala não tem arranjo. Pode escolher outra!
Olha que pena, pensei eu. Assim, duas estações, duas malas da Aldo. Lá fiz o frete de trazer esta, 


Voei novamente para o dolce vita para ir buscar o primogénito, e regressei, finalmente, a casa. 
Exausta, mas cheia de coisas bonitas :)
Corri 3 centros comerciais numa tarde (e eu que detesto centros comerciais, ainda por cima cheios, que com chuva vai tudo lá parar), para além da correria da manhã, passei um sábado mais atarefado que um dia de semana, ufa!!

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Mães de 40

São cada vez mais, e eu tenho conhecido várias. Amigas, conhecidas, colegas de trabalho.. Admiro-lhes sempre a coragem de serem mães tão tarde. Às vezes já não é o primeiro filho, mas noutros casos até é, e eu começo sempre, inevitavelmente, a fazer contas. Porque o filho com 20 anos já terá uma mãe de sessenta, porque já não vai ter energia para o acompanhar em muita coisa, porque os colegas poderão reparar que a sua mãe já não é nada nova.... Enfim, um rol de pensamentos dos quais não me consigo dissociar. E porquê, podem perguntar vocês? Porquê, se hoje em dia é tão natural?
Porque eu sou filha de uma mãe com 35 anos, coisa que hoje em dia é do mais normal que há, mas que há 40 anos era completamente invulgar. Há 40 anos as mulheres eram mães pouco depois dos 20 anos ou até menos. As minhas amigas e colegas tinham mães muito mais novas que a minha (normalmente 10 anos ou mais), e aquilo sempre me incomodou um pouco. Fiquei muito feliz por ter os meus 2 filhos antes dos 35, um pouco marcada por esta vivência. Não que a minha mãe parecesse a idade que tinha, que não parecia (ainda hoje não parece a idade que tem), mas continua a incomodar-me o facto de ser muito mais velha que as mães das minhas amigas. É uma avó mais velha, com menos esperança de vida, e isso dá-me pena. E depois vejo à minha volta resmas de grávidas perto dos 40 anos e até mais e só me consigo lembrar destas coisas. Só no outro dia vi 2 vizinhas minhas grávidas do segundo filho (os primeiros já são bem crescidos) e fiquei boquiaberta. Por ter noção que pelo menos uma delas já há-de ter passado os 40 há uns bons tempinhos, e pelas diferenças grandes que terão dos irmãos. E ao mesmo tempo acho-as umas corajosas, que conseguem ir para a frente com uma gravidez, quando a idade começa a pregar as primeiras partidas ao nível da saúde, e começam os medos (pelo menos a mim começaram). Oxalá os meninos não pensem como eu e, face à quantidade de mães que vão existir nas mesmas circunstâncias nesta geração, que seja tudo muito natural e corra tudo sempre bem. 

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Saltar à corda

Como não posso ir correr várias vezes por semana para manter o ritmo (para ir de manhã tinha de ir de noite e tenho medo. Ao final do dia tenho os afazeres domésticos/maternos e não consigo ter tempo), arranjei maneira de treinar em casa. Com uma corda. Dizem que saltar à corda é dos exercícios mais completos e intensos que existem, pelo menos para queimar calorias. Deixa-me KO com alguma rapidez, e apenas uns minutos de treino sabem-me a uma aula de exercício físico. Por isso olhem... é o que se arranja cá por casa agora, em dias de semana e no inverno. Quem não tem cão....


segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Também estou em reflexão

Sobre as eleições. Vejo um PS a sumir-se aos poucos (Oh, que pena), e uma outra esquerda a brotar das suas sementes. Vou-me obrigar a ter mais atenção ao que diz Catarina Martins, para perceber melhor porque vai aumentando a sua quota de votos, e vou tentar compreender o fenómeno PAN que, desde que começou, não parou de subir e vai conquistando alguns poucos que se tornaram os muitos suficientes para eleger um deputado. Mais ainda: nas minhas pesquisas pelos programas de governo dos principais partidos, escapou-me igualmente a novidade referente ao partido Livre, que foi por pouco que não conseguiu igualmente assento parlamentar. E eu que nem os conhecia, nunca tinha focado a minha atenção neles, e de repente surgem das trevas a conquistar logo uns quantos. 
Decididamente, tenho andado muito a leste disto tudo, porque a política a mim, tal como a muita gente, tem-me causado muito asco nos últimos anos. Mas os resultados ontem fizeram-me acordar. Tenho MESMO de estar mais atenta.

domingo, 4 de outubro de 2015

Gajas no cabeleireiro

Fomos as duas, mãe e filha, tratar do cabelo que isto já andava uma vergonha. O meu cabelo todo queimado do sol, já com uns brancos impossíveis de disfarçar ( bah...), o dela demasiado comprido, sem forma, tendo em conta que a última vez que cortou o cabelo, fui eu que lhe pus as mãos em cima, e não tenho propriamente muito jeito para cabeleireira. E lá fomos. Enquanto o meu estava com tinta, cortou-se o dela, secou-se e penteou-se. Saiu de lá com uma trancinha atravessada na cabeça, fofinha, fofinha. Ainda choramingou um bocadinho por ter visto o cabelo um bocado mais curto, mas agora já se habituou. Ficou linda. 


sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Vamos a votos

Faltam 2 dias para as eleições legislativas. 2 dias, e dou por mim a consultar os programas de governo dos vários partidos para tentar votar em consciência. Faço parte da larga percentagem de indecisos, mas que sente ter o dever (para além do direito), de votar. Estou descrente, triste, desanimada demais com este país, e sem esperança no que poderá vir para mim e, pior que tudo, para os meus filhos. Não acredito na capacidade deste governo, mas acredito ainda menos nas alternativas. Os partidos mais pequenos parecem demasiado utópicos e longe da realidade. Mas gostava muito que houvesse uma mudança. Mas uma mudança séria, consciente, honrada, justa, de valores humanistas reais e virados para um país que só quer sentir que tem gente à frente que pensa só um bocadinho neles, em vez de pensar em primeiro lugar em encher os bolsos. Tão triste que estou. Porque esse partido com essa gente não creio que exista. Não existe quem queira levar a gestão do país como se da sua casa e da sua honra se tratasse. O sistema está montado para aliciar a parte fraca do ser humano, que é ter poder e dinheiro à custa de pouco. Corrupção, poderio, favores, vidas de luxo.
Mas domingo vou votar. Votar triste e sem esperança, mas votar, sempre!!!

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Dá tanto que pensar

Vi esta foto, e não resisto a partilhar. Uma simples comparação do orçamento de estado com o da nossa casa. Tão ridículo o ponto a que chegámos!!!