quarta-feira, 29 de junho de 2016

Darwin's café

Fui lá no outro dia e ainda não tinha dito nada sobre o assunto aqui no blog.
Fui porque já por várias vezes me tinham dito que era ótimo, e porque também me apetecia uma vista daquelas.
Fomos e não ficamos dececionados. Bem pelo contrário. Faz jus a todos os elogios que já tinha ouvido. A comida é ótima, a vista fantástica, bons empregados, bom ambiente. Não é um restaurante barato, mas também não é caro tendo em conta a qualidade e a vista, e achei-o, principalmente, muito sossegado. Poder olhar para o rio daquele sítio, tendo em conta que é a parte de trás da fundação champalimaud, é magnífico porque passam por ali poucas pessoas (sendo atrás do edifício), e vive-se uma calma enorme por ali (ou pelo menos naquele dia em que fui, estava muito calmo).
Adorei! Esqueci-me de tirar fotografias à comida, que estava maravilhosa, mas aqui ficam umas fotos da Net para relembrarem o sítio.
Vale bem a pena.



sexta-feira, 24 de junho de 2016

Brexit

Ai C'aredo!
E agora temos mais uma série de países a querer referendar.
Não fosse eu pertencer a um dos países mais pobres e desgraçados desta zona euro, e estaria a bater palmas só para ver a cara de melão da Merkl e companheiros que tudo fazem para esmifrar os países pequenos e enriquecer as suas gentes arrogantes.

Mas que grande chapada! Mas que grande problema! Mas que marco histórico este, que vai enriquecer os manuais de história das criancinhas.

Agora estou para ver o que aí vem.... o primeiro passo, o mito proibido, o risco elevado, o sair da zona de conforto...já aconteceu!


quarta-feira, 22 de junho de 2016

Sorriso Amarelo

Portugal passou aos oitavos de final do europeu. Não gosto de futebol e não ligo, mas isto quando toca a ser o país inteiro em jogo, o futebol torna-se numa questão mais profunda. Mas a nossa performance está muito aquém das expectativas, e custa-me que ainda só tenhamos conseguido empatar jogos.
É que ainda não jogámos contra nenhuma alemanha, itália ou espanha, pá! Só jogámos contra países que eu, sinceramente, nem imaginei que conseguissem estar apurados para um europeu. Enfim, estou mais ou menos assim...


domingo, 19 de junho de 2016

Salada de Massa Integral com paio york

Uma primeira saladinha para um dos  primeiros dias quentes de Junho.

Ingredientes (para 2 pessoas):
Massa integral q.b.
2 alperces
2 tomates
Folhas de alface iceberg
Azeitonas descaroçadas q.b.
Queijo feta esfarelado q.b.
6 fatias de paio york às tiras

Cozer a massa em água com sal, depois juntar a todos os outros ingredientes, devidamente cortados em pedaços. Adicionar uma pitada de sal, alguns orégãos e servir.

Muito boa, leve, fresca a saudável. Que mais se quer?

Bom apetite!!



quinta-feira, 16 de junho de 2016

As férias ... Dos outros

Esta semana era para ter ido de férias. Os miúdos acabaram a parte escolar, havia feriados bons para prolongar o tempo de lazer, e as minhas férias grandes são só na segunda quinzena de agosto, o que dá ainda muito tempo a penar pelo descanso. Mas as coisas não se proporcionaram nesse sentido e acabámos a trabalhar. E como meio mundo está de férias, os outros mouros que lá ficam trabalham o dobro ou o triplo para compensarem a falta dos colegas. É o que estou a sentir hoje, depois de apenas 3 dias de trabalho que parecem 7. Têm sido dias loucos em que  não páro um minuto, tento que os que lá estão consigam colmatar o trabalho dos que faltam, e pareço uma louca a subir e descer escadas, a falar com meio mundo pelos corredores, atendo chamadas e falo pelo skype ao mesmo tempo, interrompem-me quando estou concentrada de volta de algo, e para simpaticamente dar a entender que a interrupção já vai longa, ponho-me a escrever mails enquanto os outros falam (falta de educação, eu sei), mas o dia não chega para tudo, e eu tenho hora marcada de saída porque os meus filhos estão à minha espera na escola, e agora ainda por cima tenho de os ir buscar mais cedo, que as atividades acabam às 17:00h.
Ufa, pá!! Esta vida dá mesmo cabo de qualquer um. Mas porque é que as mulheres quiseram começar a trabalhar? Para isto? Bolas!!!

domingo, 12 de junho de 2016

Amêijoas??? O que é isso???

Ontem, nas minhas habituais compras semanais de supermercado, abeirei-me da secção dos congelados e queria trazer umas amêijoas. Como não via os sacos do costume para onde o próprio cliente costuma tirar o marisco que quer, perguntei a uma funcionária que fazia  reposição de stock ali ao lado como tirava as amêijoas. Como ela viu que não haviam realmente sacos disponíveis, pediu a um rapaz auxiliar que estava atrás do balcão:
- oh "qq coisa" (não fixei o nome), podes dar aqui umas amêijoas a esta senhora?
Resposta preocupada do rapaz:
- mas eu não sei o que são amêijoas...
Ela, na maior descontração:
- são estas que estão aqui nesta secção (apontando para as ditas).
O rapaz pegou então no saco e eu ofereci-me para as tirar.
Mas fiquei de boca aberta: então um rapaz aí na casa dos vintes, a trabalhar num supermercado, não sabe o que são amêijoas? Eu às vezes sinto mesmo que há uma faixa da sociedade portuguesa que me passa completamente ao lado, o que faz com que eu não saiba bem qual é a realidade portuguesa. Tão chocada fiquei com a falta de conhecimento do rapaz, como com a descontração da rapariga ao aperceber-se do desconhecimento. Oh senhores, que sociedade é esta???

quinta-feira, 9 de junho de 2016

As Demonstrações Gays.... já se notam bem

Sempre houve muito pudor em Portugal acerca deste assunto. Podiam ser gays e andarem juntos, podia toda a gente saber disso e mais um par de botas, mas nada se via em público. Ficava tudo no segredo dos deuses, na imaginação de cada um.
Mas os tempos estão a mudar, e Portugal também.
Quando fui ao Rock in Rio, apesar de achar que a envolvência tinha um bom ambiente, nada de gente esquisita ou com ar perigoso, estavam à minha frente um casal de homens gay que, de vez em quando, gostava de se roçar no pescoço um do outro, e lá saía uma beijoca.
Tinham os 2 uma barbicha mal feita, eram ainda bastante novos (vinte e poucos), e não tinham vergonha nenhuma em se expor. Mas estávamos num concerto, supostamente num local mais descontraído e atreito a cenas alternativas (se é que assim se pode chamar), e a coisa passou mais ou menos como natural na minha cabeça.
Ontem tive de ir à Avenida da Liberdade, em pleno centro de Lisboa. Estava com a minha filha de um lado para o outro, a fazer tempo para uma consulta, quando vejo novamente um casal de homens gay sentados num dos muitos bancos de jardim que por ali abundam.
Estavam a dar beijinhos na boca, e a abraçarem-se ali à frente de toda a gente.
Atenção que eu não tenho absolutamente nada contra os gay, que ninguém tem culpa de ser como é ou de sentir o que sente. É a vida, a natureza, as circunstâncias, e toda a gente tem o direito de lutar para ser feliz. E olhem que o que escrevo é bem sincero.
Mas a questão é que eu senti que ainda não estou preparada para isto. Esta naturalidade solta que teremos de explicar aos nossos filhos, esta multi-aceitação natural com a qual temos de lidar faz-me ainda confusão. Se calhar tem de ser assim, as pessoas têm de se ir acostumando, mas isto é estranho.
O que pensarão as crianças? Que afinal é só escolher se preferimos homens ou mulheres? É que eles já são tão baralhadinhos das ideias no que as estas matérias diz respeito. Com 5 ou 6 aninhos aquilo deve ser a confusão total.
Mas resumindo: Ainda me mete confusão. Não sei lidar com esta naturalidade, e preferia que houvesse mais (algum) decoro.
E é só!

segunda-feira, 6 de junho de 2016

A Fé ainda move muitas multidões

No sábado passado fui a uma procissão. E não, não foi na aldeia. Foi em plena cidade de Lisboa, numa noite de chuva que não demoveu os fiéis. Confesso que fiquei impressionada com a quantidade de gente que compareceu, apesar do vento insistir em apagar as velas, e os guarda chuvas atrapalharem o percurso das pessoas encavalitadas umas nas outras. Durou uma hora, e por ali passámos no meio dos prédios, das avenidas, do trânsito parado. A Fé move multidões estejam estas onde estiverem. E é bonito, tocante, comovente até. Gostei muito. 


quinta-feira, 2 de junho de 2016

Estou Feliz

A ERC (Entidade Reguladora para a Comunicação Social), finalmente agiu sobre aquele horrível procedimento das televisões aumentarem o som na altura da publicidade. A sério, eu odiava aquilo, corria para o comando, e era em verdadeira fúria que carregava no botão de diminuição do som. Às vezes ficava mesmo alterada. Por isso, e a bem da minha saúde mental (que já não é muita), agradeço-lhes do fundo do coração. Não sei quantas pessoas sentem o mesmo que eu, mas eu cá até acho que lhes vou enviar um ramo de flores a agradecer. Aleluia, obrigada!!!!!!

quarta-feira, 1 de junho de 2016

A palhaçada das 35 horas

Eu parto-me a rir com esta palhaçada da guerra das horas de trabalho. A sério, isto é de uma mediocridade e de uma ignorância tão grande que me põe o corpo e a alma doentes.
Se em vez de se preocuparem com a quantidade de horas que passam no local de trabalho, se preocupassem com a qualidade, seria tudo tão diferente....
Ora vejamos: imaginem que, em vez de 35 horas até tínhamos 32! UAU! Mas em vez de cada um chegar à hora que quer ao trabalho, e sair à hora que bem lhe dá jeito, chegavam todos às 09:00h, e saíam todos às 16:30h sem exceção (obviando claro está, os casos de alguma urgência que todos têm de vez em quando). E durante esse período de tempo no local de trabalho não havia cafés em copas, conversas de corredor, nem maquilhagens de 30 minutos a fazer na casa de banho (sim, isto existe!!!).
As reuniões começavam a horas, o trabalho em equipa era produtivo porque estavam lá todos para tirar dúvidas e tomar decisões, e havia chefes que até percebiam alguma coisa de gestão de empresas. Hum?!!?!?
Parece-vos bem? Acham que desta forma era preciso trabalhar 40 ou mais horas por semana para termos mais produtividade?
Tenham dó! Ataquem o problema onde ele realmente existe e deixem-se de ter equipas que dependem umas das outras para trabalhar, mas em que cada um faz o que quer. Depois venham-me cá contar como correu, ok?

obrigada