Acabou de nascer mais um aborto televisivo.
Só vi cerca de 30 minutos, e o tempo perdido foi de tal forma deprimente que não consegui ver mais. A SIC, habituada a ter o share maioritário ao serão de Domingo à conta dos Ídolos, tentou manter a liderança aliciando a população a manifestar muita da sua mais pura idiotisse.
Tanto pobre de espírito que ali aparece à espera dos 5 minutos de fama rápida e medíocre, num concurso onde deixaram escapar uma fase básica de castings ao bom-senso mínimo que deve imperar numa divulgação cultural, e de entretenimento familiar num serão de fim de semana.
A tudo isto ainda se junta o desespero de apresentadoras como a Bárbara Guimarães ou a Conceição Lino que, na ânsia à caça ambiciosa de um programa que as mostrasse em grande estilo, saiu-lhes o papel do palhacinho rico que ampara o palhaço pobre e badalhoco.
Mas este é ainda o primeiro programa. Tenho esperança que as eliminatórias seguintes deixem desabrochar quem realmente merece ter uma plateia que o aprecie.
Um comentário:
E por estas e por outras que por estes lados TVI e SIC não entram no meu ercã, são um atentado à minha sanidade, que já é tão pouca...
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