Li tantos livros deste senhor.
Desde o famoso "Cem Anos de Solidão" ao relato do "Memória das minhas putas tristes", li um pouco de tudo.
Uns livros mais entusiasmantes, outros mais secantes, onde o talento descritivo deste autor sempre me prendeu pela capacidade infinita de colocar em palavras o mais ínfimo pormenor do cenário, transportando-me sempre para a cena em leitura.
O "Cem anos de solidão" é um verdadeiro ícone da literatura mundial, uma história memorável de uma geração familiar. E as parecenças com a nossa vida mundana, o alinhamento da escrita com os nossos pensamentos mais ténues, fazia que todas as suas histórias tivessem um pouquinho de nós, um pouco das nossas vidas escritas num livro.
Mas a vida é mesmo assim. O Senhor já não é novo, e a demência atacou-o. Não vai escrever mais, vai limitar-se a viver os tempos que lhe restam.
Oxalá que os aproveite bem nessa grande companhia, que são os seus livros!
3 comentários:
Fiquei muito triste com a notícia! Já li grande parte da sua obra e é um escritor fascinante. Concordo contigo, espero que aproveite bem o fim da sua vida!
Aproveita seguramente!
Todo o demente é feliz.
Aliás, estou firmemente persuadido que só o estado de sanidade permite a tranquilidade.
Olha! Rimei!
Como não sei.
Enfim...
Ponhamos um fim.
Um louco é Rei.
cumprimentos
Insanidade, obviamente.
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