Chegar ao meu prédio, entrar no elevador, carregar no meu andar e, a meio do percurso, sentir um forte solavanco que pára o elevador. Carrega para o piso mais superior, para o mais inferior, e nada. Nem se mexeu. Digo: "Ora bolas que agora ficámos encravados", e ver o meu petiz a rasgar logo um ar de aflito que me obrigou a pô-lo logo com calma no sítio. A minha princesa perguntou-me se íamos jantar ali dentro e eu perguntei-lhe: "E comíamos o quê?"
Toca de tocar à sineta do elevador, e felizmente, apareceu logo a minha vizinha do andar onde o elevador ficou parado. Não me conseguiu abrir a porta do bicho e lá tiveram de chamar um homem. O homem da chave!
Lá nos tiraram, para aí uns 10 minutos depois de estar em sauna ali dentro. Sim, que aquilo começa a aquecer com força, e lá tivemos a nossa aventura de final de dia. Comigo, já não acontecia uma coisa destas há Muuuuiiiitos anos! Nem me lembro de quantos. Mas a minha primeira experiência destas foi precisamente com a idade do meu filho: 7 anos. Com a diferença que não tinha nenhum adulto a acompanhar-me (naquela altura não ligavam ao facto de as crianças irem sozinhas nos elevadores), e tinha mais 2 crianças comigo (uma também com 7 e outra com 4) e ainda, a minha bicicleta. Também não havia sinetas decentes nem linhas telefónicas associadas ao suporte ao elevador e, por isso, muniamo-nos da voz e dos fortes pontapés na porta. Nunca mais me esqueci.
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