Por mais que hajam dias em que nem nos apeteça falar, ou ter de puxar demasiado pelos miolos, aparece-nos pela frente o desafio de termos de nos superar, assim de repente, e sairmos do nosso lado moribundo, para ter de enfrentar uma sala cheia de gente como se tivéssemos uma armadura invencível.
Foi o que me aconteceu hoje, só por ter ido à reunião de arranque da catequese do pituxo.
Estava eu tão sossegadinha, tão na minha onda zen, quando a reunião se transforma de repente num trabalho de grupo. Depois, como cada trabalho de grupo tem de ter sempre um porta-voz, digam lá quem é que acham que foi o porta-voz do meu?
Pois! Acertaram! Bem resisti, bem disse que não estava nos meus dias, bem implorei para ser cada uma das outras pessoas que fizeram parte do mesmo grupo, mas sem sucesso.
Na hora H, lá veio o microfone direitinho a mim, para a dissertação. C'a coisa pá! Mesmo sem me conhecerem de lado nenhum, devo ter cara de matriarca de família.
Bota faladura Francesca!
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