Nos últimos tempos, ouvimos demasiadas vezes falar deste palavrão e custa-nos acreditar que a realidade anda assim nestes modos, no que diz respeito às nossas crianças. E digo que custa, porque não me é costume ver crianças obesas no meu dia a dia, no meu núcleo mais próximo de amigos e conhecidos.
Mas saindo um pouco fora da rotina, apercebo-me que a realidade é verdadeira e que temos realmente um problema na sociedade. Principalmente quando me vejo na praia rodeada de crianças rechonchudas, com maminhas já penduradas a evidenciar a dose excessiva de bolycaos, donuts e outros que tais.
Mas a culpa disto anda por muitos lados. Basta-nos andar por um ou outro corredor de supermercado, para vermos a diversidade de "porcarias" que temos à venda, em que o ingrediente saudável é que está realmente escondido (ou quase inexistente), deixando-nos devorar pelos incessantes apelos dos nossos piolhos ao "Compra isto, compra aquilo, compra lá...só hoje!".
E quando vamos dar conta...pode ser tarde demais.
Lembrei-me de falar isto agora porque ontem estava na festa de final de ano do meu filho e vislumbrei 2 miúdos que já não via há algum tempo (mas há menos de 1 ano). E os 2 me pareceram abusivamente gordos em relação à última vez que os tinha visto. Ainda não estão obesos nem nada que se pareça, mas estão visivelmente mais gordos o que prova o descuido no qual vamos caindo a pouco e pouco à medida que as crianças vão ficando mais velhas. E perante isto, ou os Pais fazem qualquer coisa, ou mais um aninho e andam a caminhar para o nutricionista.
Cuidado, minha gente! Cuidado!
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