No Sábado à noite fomos novamente ao cineconchas ver o filme da Disney "Entrelaçados". Baseia-se na história da Rapunzel, uma menina com dons mágicos e cujo desenlace eu não conheço (ou não me lembro...não sei bem).
Passado um bocado do filme ter começado, reparei que o meu filho estava muito sério, com um ar muito infeliz a olhar para o filme, e pareceu-me ver os seus olhos aguados. Fiquei atenta e fui reparando de vez em quando na sua expressão. Perguntei várias vezes se se estava a sentir bem e se estava a gostar. Recebi respostas curtas, vagas e pouco expressivas.
Quando estávamos mais ou menos a meio do filme, com muita ação pelo meio, e muita coisa a acontecer ao mesmo tempo, virou-se para mim e disse-me que queria ir para casa. Acedi ao seu pedido pois vi que ele não estava realmente muito contente por estar ali. Deu-me a mão e veio cabisbaixo e mudo grande parte do tempo.
Perguntei-lhe o que tinha e porque estava tão triste. Não me respondeu e puxou-me pela mão com força para sairmos dali depressa. Insisti novamente e lá me disse que não estava a gostar nada daquilo porque a "Mãe" da história era muito má!
Coitadinho. Eu já aqui tinha dito que ele é muito sensível, mas realmente a forma como estas situações mexem com ele, é obra. Lá lhe fui explicando que aquela mãe não era verdadeira, e por isso era tão má, que as mães não são assim porque gostam muito dos filhos, etc, etc.
Chegámos a casa e fui deitá-lo. Disse-me:
- Mamã?
- Sim, filho!
- Podes dormir hoje comigo?
Disse-lhe que não, que não era preciso ter medo que aquela história não era verdadeira. E que eu ía tentar saber o final para lhe contar, porque os finais acabam sempre bem.
Agora ando à procura do raio do filme...que até eu fiquei curiosa de saber como aquilo acaba :)
Meu rico filho!
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