Acabei de passar o serão de sábado a ver um concerto de Tony Carreira. Porque deu na TV, no canal 1. Acabei por ficar presa ao ecrã, nem que fosse para tentar perceber o fenómeno de popularidade que este homem conseguiu. As músicas achei-as todas demasiado parecidas umas com as outras. Tanto a letra, como a melodia. Gosta de se chamar vagabundo entre as letras das músicas (achei piada ao facto), o espetáculo tem uma grande produção, pensada ao pormenor, pensada por profissionais daqueles que não hesitam brincar em serviço. O senhor é bonito, tem um corpo elegante e prototipado, e na minha modesta opinião consegue encarnar e fazer realçar o lado romântico do público. Aquele lado ao qual apelamos para ser feliz (mesmo que o andemos a esconder toda a vida porque fica mal), aquele lado que temos todos quando andamos a sonhar com o amor perfeito, com a vida modelo. Inclusivé, o senhor faz questão de mostrar ainda o casamento dito perfeito que tem, para que toda aquela encenação faça sentido.
Muito bem Tony Carreira. Muito bem. Não é definitivamente o meu estilo, mas não me importei nada de passar um serão assim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário