É triste sentir que só andamos à conta de ameaças

Desde o início do ano letivo que, logo no 1º dia, nos apercebemos de que faltava um manual pertencente a um dos livros escolares. Falei com a livraria que começou a tentar tratar do caso. Primeiro de ânimo muito leve (e lento), onde diziam que tinham de falar com fulano e beltrano, porque tinha sido uma gralha e não era nada comum e bla bla bla. Comecei a ser um pouco mais assertiva pois o miúdo começou a ter trabalhos de casa naquele manual. Passaram semanas. E nada. Continuei a insistir cada vez com mais força, até que meteu a gerente ao barulho. Cheguei a pedir-lhes que queria eu falar com a editora porque aquilo não se admitia. Se era gralha, tinham de corrigir de imediato, e pronto. Arrastaram mais um tempo, porque já tinham feito a reclamação mas a gerente (responsável) tinha ido de férias e não sabiam se havia resposta. Até que ontem, veio a gerente e voltei a ligar para lá, para falar especificamente com ela. Lá me disse que ia insistir e que me ligava ou ainda ontem, ou hoje de manhã. Passaram-se as horas e ... nada! Há pouco liguei para lá. Apenas disse que já só tolerava esperar mais uns dias, ao que de seguida teria de tomar uma atitute que não seria boa, caso contrário sujeitava-me a que o miúdo fosse prejudicado por causa deles. Lá ficou de tentar acelerar novamente o assunto e de me ligar depois. Não passaram nem 2 horas. A gerente ligou-me a dizer que tratou pessoalmente do caso e que já lá tem o manual para eu o ir buscar.
Lindo, não é? Uma pessoa anda a bem mais de um mês, cheia de falinhas mansas, a explicar a situação e tentar expor que a questão se está a tornar problemática, e nada. Dizemos que vamos tomar uma atitude e, no imediato, assim do nada, tudo se resolve. Caraças, pá! Então não podia ter logo tratado do assunto para não ver um cliente (ainda por cima muito assíduo), chegar a este ponto?
Bolas para isto!