Hoje, durante a minha voltinha de bicicleta que resolvi dar aqui pelas redondezas, passei pelo parque da zona, dados os vários caminhos possíveis que tem para exercitar os meus músculos das pernocas. Mas é um sítio onde, infelizmente, há sempre um grande ajuntamento canino, o que por vezes dá a impressão de ser mais um sanitário público do que um parque da cidade. Mas adiante, que este tema dava um outro post de reclamação à Câmara Municipal de Lisboa.
É que durante este meu passeio, para além de ver todo o povo a passear os cãezinhos, houve um que me chamou a atenção. Era tão diferente e rechonchudo que me fez abrandar para ficar a olhar. Não descobri que raça era, e continuei caminho. Passadas mais umas voltas, voltei a cruzar-me com o bicho, desta feita estava parado em frente a um cão, e os donos diziam, de sorriso rasgado e um ar do mais babado que havia, que o bichano tinha 6 meses, e nisto seguiam-se fotos e fotos tiradas do telemóvel do dono. Até que, volto a olhar mais de perto para o animal e os meus olhos nem queriam acreditar na resolução evidenciada. O bicho que me despertara a atenção momentos antes não era, afinal, um cão. Mas sim, e agora pasmem-se, um porco! Sim, leram bem. Em vez de canídeo, afinal era suíno. Bem, ele há gostos para tudo. Bem me tinha parecido um focinho de cão meio estranho e o corpo demasiado roliço para ser o melhor amigo do homem....mas daí a ser um porco, eu estava longe de adivinhar.
O que será que passa pela cabeça das pessoas para terem um porco em casa como animal de estimação? Quererão alimentá-lo a bolota pura, para depois servir uma boa refeição de leitão pela Páscoa? Ou será que o põem sentado no sofá a ver TV com os filhotes?
Dizem (ou disseram-me depois de eu contar este meu encontro inédito), que há por aí raças de porcos mais pequenas que servem de animais de estimação.
Eu por cá, ainda me custa a aceitar esta nova moda. Às vezes, a necessidade pela diferença leva a atitudes um pouco despropositadas. Ou então, será só o meu mau feitio a falar.
RONC.....
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