quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

O Peido de longo alcance

Sim, escrevi mesmo Peido! Porque o que vou aqui relatar, é disso mesmo que se trata..
Domingo, 4 da tarde, na caixa de um supermercado. Tinha uma senhora à minha frente a tratar de um cheque-prenda qualquer, e que estava a demorar uma eternidade. E um senhor atrás com uma criança pequena no carro das compras, mas ainda um pouco distantes. Para além de nós, só a moça da caixa.
Já começava a perder a paciência com tanta demora da freguesa da frente, quando me assola, assim de repente e sem qualquer aviso sonoro, um cheiro insuportável como se de um grande, mas grande mesmo peido se tratasse. Da maneira intensa que cheirava, parecia que tinha acabado de ser eu a grande infratora deste brutal descuido. A sensação que tive, foi que uma nuvem gigante de mau cheiro tinha invadido a zona por cima da minha cabeça, e não havia vento suficiente para a retirar dali. Olhei à volta para perceber quem poderia ter sido o/a causador/a de tal ação escatológia e, no imediato, não consegui perceber quem era. A senhora da frente parecia-me demasiado já à frente....o senhor com a criança de trás, estavam demasiado atrás ainda a ver revistas. Restava-me a senhora da caixa, que estava embrulhada em papéis e tal era a descontração, que achei que nem sequer tinha dado por nada. Nisto vejo a senhora da frente a olhar para mim, e a mexer-se meio incomodada. Fiquei confusa e pensei....Oh minha grande porca, então deste para aqui um grande peido e agora olhas para mim, numa estratégia de Mr. Bean que olha com ar reprovador para o Sr. do lado, na tentativa de colocar de imediato as culpas na vítima? O raio do cheiro não se ía embora e voltei a olhar para a criança de trás...mas continuava bem distante, e aquele cheiro, desculpem-me os pormenores, mas não era cheiro de criança...que eu bem tenho cá 2 em casa, e naquela idade os cheiros são diferentes. Vim para casa convencida que a porca era a mulher da frente. Mas agora ponho-me a pensar que se calhar, se calhar.....a porquita era mesmo a moça da caixa. Que arranjou nas papeladas e nos botões da máquina registadora, o álibi perfeito para que não desconfiassem dela. E nisto fiquei eu e a outra a acusar-nos mentalmente de porcas....hum....será?
Que situação! e não imaginam o tempo que aquela névoa malcheirosa ainda esteve por cima de mim...
C'a nojo......

2 comentários:

Piteca disse...

xD Tenho de me rir...mesmo!!! Que cena!! Por acaso já me aconteceu algo semelhante, mas foi um sr já de idade...ai já se sabe que é mais dificil de controlar, não é?!! AH AH AH AH AH AH...

akombi disse...

Coisas da vida....mal cheirosa.