sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Crescidas à Força

Às vezes olho para certas meninas e fico com pena. Porque o corpanzil que molda já as suas tenras emoções e capacidades, está longe de se adequar à realidade. Falo das meninas que começam a desenvolver-se demasiado depressa fisicamente, e se destacam perante as demais por começarem a ficar diferentes muito cedo.
Existe uma menina na escola dos meus filhos que tem 8 anos, e maminhas já bem proeminentes. É muito alta relativamente aos outros, e um autêntico bebé em comportamento. Vejo a mãe às vezes com um ar desesperado a tentar que a sua única e já tardia filha lhe obedeça ou tenha um comportamento mais equilibrado perante as assistências, mas não consegue. É uma criança ainda muito infantil e aparentemente bastante mimada, e depois com aquele corpo já quase de adolescente. Pouco faltará para chegar à altura de uma mulher adulta (se for baixa), e com as maminhas já grandes no meio de crianças do 1º ciclo. Eu fico mesmo com pena. Porque é uma injustiça retirarem a infantilidade e a inocência a uma menina tão pequenina (em idade). Mas ninguém tem culpa. A natureza é assim e está a transformar uma menina já em pequena mulher, sem o mínimo aviso, a mínima preparação. 8 anos é uma criança tão pequena, bolas!
E quantas meninas mais há assim por aí? Que lhes aparece o período aos 9 anos (9!!! que horror). Como é que uma criança de 9 anos vai perceber que já tem o período para dali a 20 anos (provavelmente, se não for mais) poder procriar?
Oxalá não aconteça o mesmo à minha menina. Tadinhas, deixem-nas ser crianças até quererem. Só se é criança uma vez e não volta mais.

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