quinta-feira, 5 de maio de 2016

Do dia da mãe

Como o meu filho já anda no 5. Ano, a escola já não promove os célebres trabalhinhos alusivos ao dia do Pai ou da Mãe. Pelo que, com 10 anos, ficam já entregues a si próprios no que a estes temas diz respeito. Então, alguns dias antes do dia da Mãe, ouvia-o de vez em quando lamentar-se que não tinha nada para mim. A irmã, que ainda só tem 7 anos, apregoava várias vezes que já tinha concluído a minha prenda, e aquilo mexia com ele. Na última semana devo ter ouvido umas 20 vezes: "ainda não tenho nada para a mãe, ainda não tenho nada para a mãe...". Às tantas, e porque já me incomodava aquela ladaínha, acabei por dizer-lhe que se o incomodava assim tanto não ter algo para mim no dia da mãe, devia tratar disso e fazer ele sozinho uma prenda ou qualquer lembrança. E assim o fez. Na véspera lá andou a magicar o que fazer e, no próprio dia de manhã, levantou-se mais cedo para o concretizar. Ouvi abrir e fechar portas, abrir e fechar gavetas e armários, e já me estava a passar com o barulho, que era domingo e eu queria dormir. 
Quando me levantei já tinha o presente do meu filho pronto. 
Deixo-vos aqui um bocadinho do que ele fez para mim, para se rirem um bocadinho. 
Quando o li, tive de lhe perguntar o significado, pois não o percebia. Estes miúdos de hoje em dia já têm cá um cabedal ao nível da cultura, que vai lá, vai!!


Já agora... Um acróstico é um poema cujas primeiras letras das frases, quando lidas na vertical, formam, também elas, uma palavra ( para quem, como eu, não saiba o significado). No meu poema, as letras formavam o meu nome.
Coisinha mais linda do meu menino. Tão inteligente e criativo. 


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