terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Tempo de balanço

Não sou mocinha muito dada a balanços, até porque acho que me esqueço de mais de metade das coisas que quero dizer ou escrever, mas está na época dele (do balanço). E findo mais um ano, obrigo-me a pensar o que de melhor e pior ocorreu durante os 12 meses que agora findam. Assim de repente, não aconteceram grande alterações na minha vida (nem de bem nem de mal). Foi um ano calmo, em que a malta cá de casa continua com o mesmo emprego que tinha antes (uma bênção aos dias de hoje), talvez com menos capacidade financeira do que no ano anterior (onde já tínhamos levado as grandes talhadas), mas nada de desesperante. Os meus filhos continuam um espetáculo (cof, cof..) e dão-me alegrias (e algumas irritações também) todos os dias.
A minha saúde este ano pregou-me uma partida e vi-me a braços com limitações psicológicas muito chatas, que espero conseguir ultrapassar no próximo ano. Iniciei-me no Reiki que, apesar de não ser bem o que esperava, permitiu-me perceber que a meditação é um caminho extraordinário. Comecei a pintar o cabelo porque os cabelos brancos já não se disfarçavam de outra maneira (pena...) mas acho que até ando mais gira!!! (eheheh). Retomei conversas com antigos amigos, que a vida vai afastando às vezes sem percebermos bem porquê, outras porque Portugal os obriga a irem embora à procura de vidas melhores. Passeei alguma coisa (eu gosto muito de passear por isso nunca será demais), e conheci finalmente Madrid e a Madeira. Gosto de dar estas vivências aos meus filhos, que tenho a mania que as vão agradecer mais tarde pelos horizontes que lhes abrem. Perdi dinheiro com o BES (agora Novo Banco) com as ações que tinha, e corri uma grande parte dos brunches da capital Lisboeta à conta de uma prenda de Natal de 2013, o que também foi um bom contributo para cortar a rotina de fim de semana. Passámos a ter música cá por casa, que os pituxos começaram ambos a aprender a tocar piano. O mais velho iniciou-se ainda no Ténis (a seu pedido), atividade que me rouba mais tempo para ir levar, trazer, etc, mas que tem sido uma boa surpresa na rotina do miúdo, que até tem jeito para a coisa. Por fim, devo terminar por dizer que assino por baixo de quem acha que o Papa Francisco é a grande personalidade do ano, e oxalá Deus permita que ele cá ande por muitos anos, que a humanidade precisa tanto dele, como de pão para a boca. E dizer ainda que o acontecimento negativo do ano, foi a prisão de José Sócrates que deixa um pouco a descoberto toda a "bandalheira" na qual Portugal está imerso.
E pronto, acho que é isto assim de grosso modo. Para 2015 quero saúde para todos! Muita, e que as minhas sombras cinzentas que às vezes sobrevoam a minha mente desapareçam de vez e me deixem respirar. Sei que a parte profissional da malta cá de casa é capaz de dar uma volta (tanto para o meu lado como para o lado do homem), pelo que pode haver um risco elevado de passar a pior. Por isso, quero que haja justiça e bom sendo nos nossos atuais empregos para que continuemos a mostrar que somos uma mais valia nesta sociedade. E para vocês todos que estão aí desse lado e que tiveram pachorra para ler este meu testamento até ao fim,

FELIZ ANO de 2105!!!

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