sexta-feira, 31 de julho de 2015

Arrêt

É a palavra que mais tenho ouvido na praia que frequento há 1 semana. Inundada por emigrantes residentes em França, misturam a língua portuguesa e francesa como só eles conseguem. E não, não é um mito urbano. Hoje já ouvi desde o "Arrêt, ainda levas uma chapada na cara", ao "Arrêt, não estejas a molhar o teu irmão", ou ainda um "Arrêt, quando a tua mãe chegar, conto-lhe tudo o que tens andado a fazer". Isto, porque as conversas são tidas com crianças que, digamos, não devem propriamente muito à educação. Já levei várias vezes com areia na cabeça, lodo, água quando não me queria ainda molhar... Enfim, estou numa praia de elite.. Baixa! Amanhã rumo para Sul, para outras praias e outros fregueses que, espero, sejam um bocadinho mais discretos, sossegados, e de outro nível. Ainda assim, foi uma semana muito bem passada, com muito sossego, muito descanso, muito dolce fare niente. O meu filho pergunta-me muita vez o que é que pode fazer neste sossego, e eu digo-lhe para não fazer nada, para simplesmente "estar". Mas, como qualquer criança irrequieta, isso mexe-lhe com os pirulitos e resmunga. Eu então, tenho-me fartado de, simplesmente, estar....

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