Sinceramente não sei o que me choca mais.
Se ter admirado durante tanto tempo este herói do ciclismo como sendo um exemplo ímpar para a sociedade mundial, ou se saber tantos anos depois que tudo não passou de uma mentira colossal, e vê-lo a confessar tudo sem dó nem piedade.
O embate da mentira cai-me de tal forma mal, que não sei se não preferia continuar a acreditar na ilusão. Mas o falso herói já não devia conseguir deitar a cabeça na almofada e dormir descansado.
A mim, só me ocorre dizer que não há mesmo, ninguém, em quem se possa confiar. E isso, deixa-me por demais revoltada. Não há dúvida que precisamos todos de um grandessíssimo abanão. A inocência, a pureza, a verdade e a entrega deixaram de existir há muito tempo. Só é pena que eu não me tenha apercebido há mais tempo do mundo no qual tenho vivido há 37 anos. Às vezes, ainda sou mesmo, só uma menina.
Pois é... Muitos já podiam apostar neste desfecho, mas não dá para acreditar que tamanha fraude possa ter acontecido... Inacreditável.
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